Bone - Phoney Contra-Ataca ou Solstício

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Resenhas - Bone


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Livrissimu 09/04/2020

Bem mais do que uma história infanto-juvenil.
Apesar de ser um tardio no mundo das HQs, considero-me certeiro, pois as minhas poucas leituras do gênero não poderiam estar sendo melhores. BONE está aqui como a primeira HQ do ano. Uma leitura prazerosa e que abriu o apetite para o Vol 2 com uma boa dose de ansiedade!

Nesse primeiro volume somos apresentados a criaturas estranhamente fofas (BONES), bem parecidos com fantasminhas camaradas, apesar da natureza de sua espécie não ser revelada. Tudo começa quando os três primos bones são expulsos de Boneville (cidade natal), por conta das falcatruas de Phoney Bone. Uma série de desventuras os levam para um vale, cheio de mistérios e segredos há muito enterrados. Ali os Bones encontrarão verdadeiros amigos, não obstante inimigos aos montes que se escondem e espreitam nas sombras.

Confesso que a estória demora um pouquinho para atingir o pico de excitação, mas percebo que houve intencionalidade do autor em, antes de botar para quebrar, fazer-nos apaixonar por cada personagem. Faz isso com muito êxito, ao nos divertir um bocado com os atrapalhamentos em que os Bones se veem envolvidos, personagens esses que bebem da fonte de inspiração de personagens icônicos da Disney. Contudo, a construção bem humorada não diminui a grandiosidade da aventura, por muitos apelidada a la Senhor dos Anéis. Eu não poderia saber, já que não li a saga, mas o teor de jornada épica está, mesmo nesse primeiro Volume, bem presente!

O traço artístico de Jeff, aprimorado desde os 8 anos de idade (quando rabiscou seu primeiro bone) é simples, lindo e lúdico, recheado com a paleta de cores que as novas edições da TODAVIA conseguiu trazer para o Brasil. Trata-se de um quadrinho perseverante, que tendo recebido NÃO de todas as editoras da época, lançou-se por si próprio no mar nebuloso do movimento de publicação independente, e bem justificado, tornou-se um clássico nesses últimos 20 anos.

Nota: 9
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Gabriel 07/04/2020

E a aventura continua
Diversão e fantasia
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Amanda ^^ 03/04/2020

Uma aventura a cada página
Continuamos a aventura dos bones no vale...uma aventura a cada página que se lê...da vontade de ler e ler e não parar para saber oq acontece...esse segundo livro tem bem mais ação, enquanto o primeiro era bem mais a história para a ambientação do leitor. Continua fofo em tudo, mas tem a aventura de cada um...e tem um final de quero mais... que venha o livro 3.
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Erick 29/03/2020

Já tinha ouvido falar diversas vezes sobre Bone, sobretudo depois de seu relançamento no Brasil, mas nada me preparou de verdade para a qualidade do quadrinho.

Os personagens são carismáticos, são multifacetados e o desenvolvimento da história te deixa ansioso sobre o que vai acontecer em seguida.

Em comparação com o vol.1, o volume 2 tem um pouquinho menos de humor, mas compensa pela quantidade de cenas de aventura e pelo aumento do escopo da mitologia.

Vale muito a pena ler ?
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Luan 01/03/2020

Incrível como Jeff Smith mantêm o nível de excelência em Bone, no segundo volume( da trilogia) publicado pela Todavia. Tive muita curiosidade em como ele conduziria o restante da história, já que suas composições de quadro e narrativas, ainda que geniais, não possuíssem o fator surpresa. É aí que presenciamos uma explosão de criatividade!
Smith, ciente do que faz, procura então aflorar mais do que nunca seu papel de contador de histórias. Parece bobo, mas existem vários escritores que não são bons contadores de histórias. Não é o que vemos em Bone. A trama ganha vida e a cada brecha o autor nos pega de jeito com suas invenções: seja novos personagens, como o guaxinim Roderick, ou o portentoso "gatinho-gatão" Kesho Durr ? Queixo Duro para os mais íntimos.
Os perigos vividos pelos primos Fone Bone e Smiley Bone nas montanhas são o ápice da criatividade nesse volume. E a forma como Jeff Smith trabalha questões de ciências políticas e sociais com Phoney e sua ganância por poder e territorialista deixam em evidência que Bone não é um conto bobo para crianças, não. Engana-se quem pensar assim.
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JCnaWeb 10/10/2019

Imperdível
Desenhos absurdos de bons, personagens carismáticos..finalmente li!
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Catraca 23/09/2019

Muito divertido e não espero a hora de ler o terceiro.
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Douglas MCT 31/08/2019

Uma das maiores obras-primas dos quadrinhos de todos os tempos, escala para uma narrativa épica e intrincada, sem abrir mão do humor
Depois de apresentar um mundo completamente particular, aventuresco e divertido no primeiro encadernado (relançado pela terceira vez no Brasil), Jeff Smith segue com a história dos três primos Bone pelo Vale, um universo fantástico de humanos, dragões e monstros, continuando com o senso de gravidade que apareceu nos últimos capítulos do volume anterior. Dessa maneira, a trama desenvolve mais as verdadeiras intenções do Encapuzado e do abstrato Senhor dos Gafanhotos, assim como toda a mitologia local, envolvendo os dragões e a antiga realeza, como Vovó Ben e Espinho, em uma jornada incansável por vários pontos de vista.

Tendo mostrando todo seu talento singular com a arte sequencial no primeiro encadernado, Jeff Smith (oriundo das animações, portanto eu gosto sempre de repetir que sua narrativa é quase como um storyboard e os personagens realmente parecem se mover de um quadro para o outro) e principalmente com o humor (certeiro e realmente engraçado, algo bem difícil de realizar), o autor se vê mais à vontade de explorar os já citados mitos locais, como também as figuras que caminham pelo cenário. Se Smiley Bone antes era só um cara leviano, agora ganha profundidade, tanto durante a ação pelas montanhas, como no lado emocional, ao “adotar” um filhote de ratazana. Falando nos monstros, a dupla trapalhona que remete imediatamente aos perseguidores clássicos da Hanna-Barbera (como Coiote, Patolino e Frajola), abre-se para além da idiotice em um vira-casaca duplo-carpado bastante interessante de se acompanhar. E o mesmo vale para o aberrante Kingdok, que pelo bem ou pelo mal, serve a um propósito nobre.

Em dado momento, o autor parece se perder em prolixidade, ao repetir inúmeras vezes mistérios da trama (sobre a princesa e sobre os vilões), com personagens repetindo o que já havia sido revelado antes por mais e mais páginas. Fica-se a impressão de que a história está embolando o leitor para ganhar corpo, mesmo com outras situações acontecendo. Todo esse ônus, porém, é suplantado com um épico sem igual, claramente bebendo das fontes de Tolkien (misturados com elementos cartunescos da Disney e a já citada Hanna-Barbera), dos tipos de raças a rixas entre espécies, das regras de território a embates sangrentos, de jornadas entre cenários grandiosos e perigosos a perigos realmente aflitivos, quando na real uma trama maior se avizinha no horizonte, que o autor fica guardando para depois, habilmente com seu enredo equilibrado de ação e humor. E quando você acha que uma passagem ficará enfadonha, logo é acertado por uma situação inusitada. Mesmo com alguns deus ex-machina (justificáveis no plot) e excessos de informações, existe muito rolando no Vale para manter seu interesse e atenção.

Toda a passagem de Fone Bone e Smiley pela cordilheira, com uma pilha de filhotes (a desculpa acertada de Smith para, novamente, reverenciar “Pogo” de Walt Kelly), passando em níveis cada vez piores de dificuldades e perigos reais, é honestamente assombroso. O gigantesco leão da montanha, Kesho Durr, a princípio parece uma figura indecifrável, mas logo fica claro que ele se preocupa apenas consigo próprio e sua visão de realidade (de que o maniqueísmo não existe, assim também como o conceito de felicidade), apesar de amarga, não deixa de ser a mais pura verdade, o que é bastante impressionante para uma publicação do gênero (que mesmo cartunesca, passa longe de ser para crianças). Enquanto isso, Phoney Bone em Barrico Doce, segue impagável e um dos melhores personagens do quadrinho, ora com suas rixas com Lucius, ora pelo plano absurdo que inventa para as pessoas da vila, e recebe tanto aprofundamento de princípios quanto os vilões. Dessa maneira, Smith faz com que o leitor enxergue e compreenda a motivação de praticamente todos os personagens. A desconfiança é instaurada junto do terror que assola o povoado, assim como o egoísmo é acentuado em muitos por conta disso.

Todo o conceito por trás do Sonhar, a relação da Mãe dos Dragões com o Senhor dos Pesadelos, além da verdadeira identidade do Encapuzado e das escolhas que ele faz quanto a Espinho e Phoney, tornam a trama do segundo volume ainda mais enervante, repleta de perigos que prendem o leitor às páginas, a medida que expande seu universo com novos elementos revelados. E mesmo no meio de toda essa ação, ainda descobrimos que muitos dormem com a leitura de Moby Dick, não por causa do texto, mas por causa da voz enfadonha de Bone. E assim, Jeff Smith prova que seu material é único e continua no topo, abrindo portas para um desfecho desconfortável e absurdamente instigante.
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Fabio Eloi 02/06/2019

O que já era ótimo ficando ainda melhor
O primeiro volume conquista de imediato e deixa aquela vontade de continuar acompanhando as aventuras de Fone Bone, seus primos Smiley e Phoney e de todos os seus amigos, principalmente a Espinho e a Vovó Ben.

Com os ganchos daquele final, este segundo volume começa desdobrando as situações que já estavam complicadas e nos apresentando aos poucos mais detalhes de um passado daquele Vale que se mostra muito mais rico do que o imaginado incialmente... e muito mais perigoso.

Jeff Smith, com sua arte e textos maravilhosos, consegue entreter e fascinar de uma forma única, já que ele trabalha suas melhores referências e as costura com um talento absurdo, acrescentando ainda muito de sua narrativa gráfica e sua imaginação tão própria. Com isso é delicioso para o leitor acompanhar esta aventura.

A história vai crescendo e novas personagens, assim como as situações que as rodeiam, entram de forma tão natural, tão orgânica, que servem para elevar ainda mais a qualidade da narrativa. Mas Jeff Smith não esquece aqueles já apresentados anteriormente, pelo contrário, ele aprofunda mais histórias e características das personagens principais, secundárias e até alguns que podem ser considerados apenas figurantes.

O tom deste segundo volume se torna mais urgente, mais catastrófico que o anterior, mas sem nunca abandonar aquele humor muito característico de "Bone" e que muitas vezes lembra o do grande Carl Barks (principalmente o humor físico). Cada virada de página pode conter uma reviravolta, uma surpresa que nos tira ou nos coloca em perigo.

Novamente quando estão chegando as últimas páginas vem aquela vontade de ler mais lentamente para que a aventura não precise parar com o final do segundo volume. E é justamente nestes últimos quadros que temos a certeza de que a espera pelo terceiro, e último, volume não será fácil para quem, como eu, foi totalmente cativado por este universo fantástico e tão rico de "Bone".
A edição da Todavia segue a mesma qualidade que a anterior, com capa cartonada com orelhas e ótima impressão e cores. A primeira edição tem 448 páginas e esta é um pouco menor, tendo 416 páginas.
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