Resenhas - Lobo solitário #14

Barbara Miho 15/06/2024

Resenha no Instagram @livrosdamiho
Sabe o que mais me encanta no Lobo Solitário? A pureza de Daigoro e a nobreza de Itto, mesmo vivendo no Meifumadou, não deixa de ser um homem nobre de valores.

Daigoro faz amizade com uma menina cristã que deu um mochi para ele comer. Em Edo, havia uma perseguição contra os cristãos, obrigando-os a praticarem o budismo, caso contrário, teria que pagar com a sua vida.

Daigoro acaba sendo preso com esta garotinha tentando protegê-la. Já presos, eles são obrigados a pisar na imagem cristã para provar que renunciaram a sua fé, a amiguinha Cristã de Daigoro se recusou a pisar, mas ele foi e pisou, foi liberto, e depois foi pedir ajuda de seu pai para poder salvar a sua mais nova amiga.
Em momento diferente, mais uma vez vemos os yagyus serem mencionados, mais uma vez querendo um confronto direto com Itto Ogami.

"Pois não há nada mais importante no mundo que a vida de uma pessoa, ainda mais se tratando de seu própria o filho."

A cada volume lido mais ansiosa fico pela continuação

Trindade 03/12/2023

Demônios expurgados
A dupla solitária continua sua jornada neste volume. O progeaso do manga parece seguir uma métrica fixa em que um há confronto direto com os Yagyu's e no outro questões tangenciais, mas que contribuem bastante para o enredo.

Oscar.Valeriano 26/06/2023

A ameaça está cada vez maior, o caminho do meifunado mais estreito, Itto Ogami, o caminho da vingança mais próximo

Franklyn.Jeferson 05/02/2023

Excelente! Lobo solitário deveria ser lido por todo mundo! É uma pena não ter consigo colecionar todos volumes.

Marcos Han 06/02/2022

Resenha
Resenha do livro lido para contagem da leitura no
desafio de leitura anual do aplicativo skoob do ano
2022.

lexsouza 09/09/2021

Vol 14
Pequenos momentos de paz logo destruídos pelo caminho de assassino escolhido por Ito. A história cada vez melhor.

Gabi 03/03/2021

Tocante...
Coincidentemente, no Japão, hoje é comemorado o Dia das Meninas (3/3). Em 5/5 será a vez do Dia dos Meninos. Mas aqui, Daigoro não tem nada a comemorar. O último capítulo é tocante, como sempre, falando da perseguição dos cristãos no período Edo. Um verdadeiro absurdo e show de ignorância, que vemos até hoje entre povos e diversas religiões.
Ito, como sempre, vingador e objetivo na sua missão do Meifumadou. Eu como boa espírita que sou, não concordo com essa atitude. Quem vive para isso, sofrerá e causará sofrimento e atrasará sua evolução espiritual. Porém, entendo a diferença de preceitos dessa cultura dele. E no capítulo do O Mensageiro, mais tristeza. Nos leva a crer em uma coisa, mas no fim, entendemos tbm a posição do Tobi Jinza. As pessoas não tinham muita escolha, pois eram caçadas, punidas e mortas caso desobedececem ordens do shogun. Achei um dos melhores capítulos do mangá. E, por fim, curiosa a forma como enviavam as mensagens do governo: os Oshitiri eram os famosos "guardinhas" de hj, mas corriam 28km, o que é bastante, pra entregarem as mensagens ao próximo mensageiro, que percorria mais 28km... Assim sucessivamente até que a msg chegasse aí sei destino. Estamos falando de 1600 e pouco.

fellipe! 23/08/2020

"Idade da Paz Ininterrupta?"
23/08/2020

Lobo Solitário segue em sua ascendência constante, passando por diversos conceitos do Japão da Era Tokugawa com primor, balanceando tudo com a jornada de perdição do Pai/Filho: Ito Ogami e Daigoro.

"Em dias de Chuva", acompanhamos os últimos dias ternos de um homem à espera do "Harakiri" -- Daigoro como a pureza que contrasta a dureza dos tempos.

"O Mensageiro": a suposta indiferença de um pai para com a morte de um filho, onde suas passagens corridias geram confrontos conjugais com sua abalada esposa.

"As Estradas para Tsukushi" está entre as mais poéticas do volume, com trechos de esplendor visual por parte de G. Kojima. Essa, a mais longa da edição, se desenrola com brilhante ação e trechos com reviravoltas, além de ampliar mais os conflitos com os Yagyu.

E encerrando, a bela "O Dia de Expurgar Demônios", onde se desenvolve a perseguição aos cristãos japoneses. A famosa prova imposta do "fumie", aonde os perseguidos deveriam pisar em símbolos religiosos cristãos, está bem retratada aqui -- inclusive me fazendo lembrar do recente "Silêncio"(2016), de Martin Scorsese.

Cada tomo de Lobo Solitário me faz imediatamente ansiar pelo próximo. Então,
que venha o 15!