Innocent

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Resenhas - Innocent #09


8 encontrados | exibindo 1 a 8


hey_fireheart 26/04/2024

Innocent #9
Eu não tenho palavras pra descrever essa obra. De verdade.

Como comentei na primeira resenha que fiz no primeiro volume, achei esse mangá despretensiosamente no twitter depois de ver alguns painéis e ter achado a arte bonita. Eu não fazia ideia do que se tratava, e não tinha expectativa nenhuma.

Innocent foi uma surpresa maravilhosa, a história traz uma mistura de inúmeras coisas. Ao mesmo tempo que somos apresentados a uma filosofia que nos faz refletir sobre a índole dos personagens, também somos apresentados uma França monárquica do séc XVIII. Uma cultura extremamente brutal, hierarquizada, patriarcal e grotesca.

Essa com certeza é uma obra pra quem gosta de aspectos históricos assim como eu, foi muito interessante acompanhar personagens que representam pessoas reais que realmente existiram e, apesar de saber que não foi exatamente dessa forma que aconteceu, foi um choque saber que mesmo sendo ficção, tudo que eu li provavelmente não foi tão longe assim da realidade.

Eu não tenho nem o que falar da arte de tão perfeita que ela é. Os traços são magníficos, todos os quadros do mangá são tão detalhados que tinha vezes que eu ficava presa em uma página apenas contemplando o quão bem feitas as cenas eram.

Eu só consigo elogiar tudo nessa obra, com certeza recomendarei pra todo mundo.

Absolute cinema!
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Camila.Rangel 28/08/2022

Uma obra realmente formidável
Estou realmente chocada com o trabalho desse mangaká e o seu estilo, arte é impecável e o desenvolvimento do enredo é surreal. As tramas se interligando e as metáforas no desenrolar da obra são de uma inteligência maravilhosa, mesmo que eu tenha tido dificuldade para entender algumas muito descontraídas.
É um manga que demanda atenção e calma, ano adianta ler tudo rápido caso não esteja prestando atenção, muita coisa se perde. A todo momento tem um ar muito pesado e sórdido na narrativa e a pessoa precisa ir aos poucos quando necessário.
Minha única critica mais geral é sobre a continuação da obra se dividir em outro mangá, outra história realmente separada, mesmo que isso não me afete porque eu realmente gosto de sequências e mais sequências. Além disso, consigo entender o encerramento nesse ato e a continuação em um separado.
Entretanto, como disse, não sei como será com outros leitores que não gostam quando as histórias são separadas assim e não gostam de muita continuação.

Sobre o último volume em si.
Ficou claro pra mim os motivos do Charles ter desistido de insistir na sua perspectiva revolucionária, ainda que eu ache uma pena ele ter virado um completo antagonista assim. Ainda que eu entenda, após o final e a presença do Alain, que a luta dele não seria promissora e se encerraria cedo em uma política tão elitista como a da época.

Marie aparece no fim da obra com ainda mais fogo e empenho para promover sua revolução e realizar todos os seus objetivos.

Estou mega ansiosa para ir para essa continuação da obra e logo embarcar em mais desse mangaká. Estou com altas expectativas. Foi uma história maravilhosa e que valeu muito a pena ler!
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Burntsugar 22/06/2022

Incrível
Por mais que seja uma obra histórica, a sensibilidade e a delicadeza em que tudo é mostrado é incrível, eu não tenho palavras o suficiente para descrever o quão incrível foi.

Charles é um personagem memorável do começo ao fim você fica desejando que ele sempre mantenha o espírito e seus valores.

Marie além de muito bonita rsrsrsrs tem uma personalidade/comportamento que você fica entre gostar dela e sempre duvidar do seu caráter.

(Spoiler)
Não vou mentir que eu fiquei surpresa com o fato de Marie ser a pessoa que vai mudar tudo, uma pessoa que não acreditava em nada nem ninguém com total desesperança seja a que vai começar uma revolução.
enquanto Charles aquele menino sonhador com grande coração foi corrompido.

Sem dúvidas uma das melhores leituras que eu fiz esse ano.
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mirai0 30/05/2022

Jan 2022 | Alain mito #2
Já fiz uma resenha sobre a obra no geral no volume 1, mas acho que deveria falar um pouco em específico desse último volume.
Novos personagens foram introduzidos nos volumes anteriores, e a forma como eles vão mostrando mais de si e sua personalidade é bem legal, o autor não demora a esconder se um personagem é "falso" ou não e eu gosto disso.
Preciso falar também do Alain que na minha opinião é um personagem maravilhoso! [ Daqui p/ baixo talvez contenha uns spoilers implícitos ]
Por mais que seja ?da época? da história e o mangá seja japonês, acho que faltou uma representação maior de personagens não-brancos, mas quando o Alain apareceu eu não posso negar que fiquei bem feliz!
Eu não sei ainda a raça correta dele, e queria um pouco mais de aparição, porem eu acho que ele fez um juz enorme a cada cena em que apareceu. Na minha opinião ele merece ser o protagonista e merece um mangá solo é isso
Leiam Innocent
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DanseMacabries 14/05/2022

Um mangá esplêndido
Terminei recentemente toda a história de Innocent, tanto os 09 volumes que abrange a história focada em Charles quanto Innocent Rouge, que foca mais na Marie e nos eventos da Revolução Francesa
em si. Minha cabeça está muito quente com o tanto de informações que este mangá apresenta, então não escrevei muito nem nada bem pensado mas este é simplesmente um dos melhores mangás que eu já li. O modo de apresentar os fatos históricos mesclando-os com uma grande dramatização trouxeram sentimentalismo e realidade ao enredo, sendo uma ótima leitura para aqueles que possuem curiosidade e interesse em movimentos revolucionários. É incrível como todos os fatos que culminaram na revolução são apresentados na obra, muitas vezes sendo demorados, mas necessários para a compreensão do leitor e uma leitura mais rica. Umas das coisas que mais se destaca na obra, e que foi a razão pela qual eu comecei de fato a leitura, são as ilustrações. Simplesmente você fica obcecado pela arte do mangá, e eu já fiquei vários minutos apenas observando o quão bonitos são os desenhos do Shinichi Sakamoto, os traços dele são realmente emocionantes, o que traz todo esse ar sentimentalista para a história também. Eu amei demais essa história e recomendo para quem se interessar, mas o cuidado em relação aos gatilhos presentes na obra é necessário, por tratar de temas muito pesados podem causar desconforto em algumas pessoas.
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Gustavo 15/02/2022

Nono
Terminando o meu combo de resenhas sobre Innocent e finalizando, oficialmente, a minha leitura dessa série, essa aqui são as minhas opiniões de um modo geral (ou talvez, mais aprofundado, não decidi ainda) sobre a obra como um todo.

Essa não é a primeira vez que eu leio esse mangá, da primeira vez que eu li, há mais de quatro anos, eu já amei. Mas, agora, eu sinto que consegui aproveitar mais e sentir tudo o que o autor tinha a me apresentar.

Sobre o volume nove: Acontece muita reviravolta, principalmente no que tange a Marie Sanson. Parece que foi muito rápido o que aconteceu mas ao mesmo tempo, foi bem explicado sem deixando espaço para dúvidas. E apareceu o Alain e assim, demorou nove volumes para aparecer e quando chegou, roubou o meu coração. Esse personagem é meu tudo. Sério. Aqui também, o leitor é apresentado ao filho do Charles, o que viria a ser o quinto líder dos Sanson.

E agora, sobre as minhas opiniões:
Quando eu terminei o outro volume, eu fiquei com um sentimento ambíguo sobre o que achar dessa série. Meio que eu já estava tentando prever o que aconteceria, mas, na minha cabeça, o autor tinha se perdido um pouquinho. O Charles é um personagem bastante controverso, na minha opinião, porque ele tenta combater alguma coisa, porém, em determinado momento, ele desiste disso e se vê refém daquilo que ele queria combater.

E o que fica para gente é uma mensagem de: se conforme com o que você tem e se conforme com o que você é, as coisas nunca vão mudar e supere. Mas, nesse último volume, Marie Sanson salvou toda a história. Além da presença do Alain, que influencia na cabeça da nossa Marie, ele também mostra para ela que a mudança pode ser feita.
E o Alain é o primeiro amor da Marie, então, as palavras dele acabam sendo mais certeiras no coração dela. Eu sinto que se o leitor só tivesse o Charles na história, com certeza, esse final seria uma bosta. Porque ele é um personagem que acabou se perdendo mesmo.

Além disso, o mangá discute com muita veemência e até um pouco de rispidez sobre o lema da Revolução Francesa, no caso: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Fala bastante sobre a estrutura de poder monárquica e sobre a opressão que os mais pobres sofriam. Os altos impostos que eram cobrados para satisfazer privilégios dos aristocratas, em especial, do Rei. E de todo o jogo de poder e política que todos esses aristocratas querem.
É quase como um relato bruto e verdadeiro sobre o que nós, humanidade, precisamos melhorar.

Além disso, as discussões sobre gênero levantados principalmente em cima da Marie Sanson e sobre os toques sobre discussões de homossexualidade e representatividade em cima do Charles, são coisas que deixam a obra mais rica e mais bonita.

A história em si é bastante completa porque não fica estagnado no Charles ou na Marie as ações. O autor vai dar uma volta naquele mundo antigo e vai comentar sobre a história. Personagens que são e foram importantes para a história da humanidade, no que tange o momento histórico em que eles estão, são destacados no mangá dando, além de profundidade, uma alma para o desenho.

Essa é uma obra também é muito bem desenhada. Como eu não entendo nada sobre traço ou desenho dos autores, eu não vou comentar sobre, espero que vejam outras resenhas aqui do Skoob mesmo que conseguem falar dessa parte melhor que eu.

Logo no início da minha leitura, eu comecei a me questionar se essa era uma obra de não-ficção, uma biografia ou um romance. Eu acabei não indo me aprofundar melhor sobre o assunto (peço desculpas, inclusive), mas, farei depois dessa resenha. Porém, se for um relato biográfico e histórico, é realmente muito lindo como tudo acontece e como toda a história se envolve, fecha todos os pontos e ainda assim, conseguiu me emocionar. Se for romance, não perde a qualidade.

Esse é aquele tipo de coisa que merece ser lido muitas e muitas vezes, porque nunca tu consegue absorver tudo o que se tem. Os desenhos são muito cheios de detalhes e a história é muito completa, complexa e profunda. Faz com que o leitor vá pesquisar melhor e entender sobre a Revolução Francesa, sobre as famílias e sobre os Sanson.

Enfim, é perfeito, mas eu reconheço que não é uma leitura para todo mundo, é bastante sangue, morte, agonia e dor. Então, é compreensível que nem todo mundo vá gostar. Porém, dar uma chance é sempre válida.

Para finalizar:
"Et commence la révolution innocent"

Para o nono e último volume de Innocent, eu dou cinco estrelas e um coraçãozinho (e finalmente, terminei essa saga)
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Luiz819 17/02/2021

Uma obra interessante
Depois de 9 volumes eu posso dizer que essa obra é bem interessante. Eu gostei da estória e de ter uma perspectiva diferente do início da revolução francesa, do ponto de vista de um carrasco. Ademais a arte é belíssima.
No entanto, há momentos que não gostei muito. Isso ocorre quando o autor vai um pouco além da estória e começa a fazer metáforas artísticas que ao meu ver são um pouco exageradas. O desenvolvimento dramático também é um pouco exagerado em alguns momentos. Até mesmo brutal em outros.
Eu entendo que essa obra pode agradar alguns e desagradar outros. Eu, por exemplo, gostaria de ver uma obra que fosse mais direto ao ponto. Eu não gosto muito quando o autor cria alegorias e relações fantásticas para dar dramaticidade ou um ponto de vista histórico ou filosófico. Prefiro os contadores de estórias que deixam o leitor encontrar suas próprias percepções. Questão de gosto.
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Giuliano.Behring 25/08/2020

Os Deuses da Morte Franceses
Quando escrevo neste ultimo volume de "Innocent" me refiro a obra completa (9 volumes)

Innocent é um mangá muito bom, é algo que eu nunca tinha visto antes, uma historia real e muito pouco conhecida traduzida para o formato de mangá de uma maneira magistral, por mais que eu não tenha avaliado como 5 estrelas devido ao ritmo da história que não achei tão interessante, o mangá está repleto de quadros belíssimos e metáforas um pouco complexas, todo o processo de "criar um novo mundo" e o sentimento que os Sanson sentem é na realidade um reflexo do próprio povo da França em uma realidade oprimida pelas classes mais abastadas que mesmo sendo 2% da população exploravam o resto os deixando a mercê da fome e da miséria.
Recomendo demais esse mangá pra quem está numa vibe de revolução Francesa e tem lido livros e tem consumido mídias sobre isso, um mangá que vale muito a pena.
Fico a espera da segunda saga... INNOCENT ROUGE!
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