spoiler visualizarFaBinho.Vieira 06/08/2019
Pra ser assim, melhor não ter voltado
Convenhamos, é muito fofo esse Chico Bento Moço e sua turma de jovens diversos e bem intencionados. Porém, graças a essa não-declarada regra (a de não mexer no bom-mocismo do protagonista) estamos há 64 edições esperando que um grande acontecimento de fato ocorra nas histórias do nosso querido (ex) caipirinha. De repente, lembraram da Maria Cafufa, a divertida e non sense namoradinha do Zé Lelé, que chega protagonizando uma história que poderia muito bem discutir o que o tempo e a distância faz com as pessoas que nos são caras, e como a evolução / amadurecimento delas pode contrastar com o nosso quando não podemos acompanhar. Mas, não. Aqui, temos uma trama tão previsível que na página 26 a própria protagonista dá uma dica tão explícita, que o restante da leitura é só pra ver o que já se sabe. Sem surpresas. E, a exemplo do que vem acontecendo também com a Turma da Mônica Jovem, que raio de final medíocre é esse?! O vilão apronta, alguém joga umas verdades na cara dele, o cara pede perdão e ainda sai feliz, perdoado e agradecido. Sério? Tão gastanto um gibi inteiro de mais de 80 páginas para nos entregar promessas não-cumpridas em uma história descartável?
Por favor, respeitem os personagens que vocês nos ensinaram a amar. Queremos mais deles justamente por saber que eles tem MUITO mais a dar.