Resenhas - The Walking Dead - Volume 32

Rafael.Montoito 30/10/2020

(anotações pessoais)
Uma guerra civil eclode no Império e a governadora Milton pensa que Rick queria tomar o lugar com seus amigos. Mesmo depois do mal entendido desfeito, o filho dela sente que estão perdendo o controle do local e mata Rick. Passam-se muito anos, os errantes parecem ter sido eliminados; Maggie é a Presidente no Império, articulando todas as demais comunidades, agora conectadas. Carl casou-se com Sophia e mantém viva a memória de seu pai.

Oldboy 28/10/2020

O Final
A conclusão não é ruim, longe disso, Carl lendo para sua filha me fez lacrimejar, mas o resto não me agradou tanto (filho do Glenn virar um b**** e o Carl quase ser preso por matar um zumbi... Absurdo). Acho que prefiro o final alternativo que Kirkman contou em sua carta para os fãs no fim da edição ou que tivesse acabado após a guerra contra Negan. Apesar de tudo o quadrinho ainda é um dos meus favoritos da vida. É isso.
R.I.P meu celular que faleceu logo após eu ler essa última edição. :(

Viny 21/10/2020

Fim de uma era/ OI! Entrei no Skoob
Acho que eu não poderia ter escolhido outra HQ para iniciar minhas coisinhas por aqui. TWD foi minha grande jornada literária de 2020, e esse final foi, sem dúvida alguma, uma das coisas mais incríveis que já tive o prazer de ler na vida todinha!!

site: https://www.instagram.com/somente.um.colecionador/

Bruno Caldas 01/10/2020

O Fim
Acompanho The Walking Dead desde o lançamento da série em 2010, e me lembro bem quando me apaixonei logo no primeiro episódio. Sempre gostei da temática zumbis e mundos pós apocalipse, mas TWD era diferente de tudo que já tinha visto, e isso me fisgou ainda mais.

Com o tempo fui conhecendo os personagens e escolhendo meus favoritos. O primeiro foi Glenn, a alma boa do grupo, aquele que não pensou duas vezes ao salvar um estranho, e este não seria o primeiro. Ao salvar Rick e perdoar Tara, Glenn deixou um legado na série, e sua personalidade apaziguadora guiou Rick pelo caminho certo mesmo depois da sua morte, tanto na série quanto nos quadrinhos.

Rick foi o segundo personagem a quem me apeguei bastante, apesar de ser o protagonista e ter aparecido antes de Glenn. The Walking Dead é Rick, é a história da sua adaptação ao que o novo mundo esperava dele, as coisas que ele teve que fazer pra sobreviver, sua evolução como líder e pai. Durante o caminho foram muitas perdas, coisa que poderiam ter feito ele perder o rumo como outros, mas que acabaram o fortalecendo juntamente com o apóio dos seus amigos.

A evolução de Negan também me deixou muito surpreso e me fez amar um personagem que jurei odiar. Suas ações inesperadas e seu alívio cômico acabaram sendo a cereja do bolo em TWD.

A melhor coisa de ter começado a ler os quadrinhos de The Walking Dead, foi a sensação de estar vendo uma nova história, um novo desfecho para várias situações que vi na série. Agora eu tinha dois mundos preferidos! Aqui nas comics a história é um pouco mais cruel, mais direta ao ponto, e isso me fez admirar ainda mais o trabalho de Robert Kirkman.

A percepção que a obra vai construindo de que os verdadeiros "mortos-vivos" são os que sobreviveram é perfeita e bem construída do início ao fim. E é essa palavra que me deixa triste ao escrever isso, o "FIM".

Me sinto com um vazio, como se tivesse perdido algo que gostava muito, fazia muito tempo que uma obra me deixava assim, triste com o seu término. Não que eu não tenha gostado, longe disso, é mais como se um amigo próximo tivesse partido.

É isso. Muito obrigado por essa maravilhosa experiência, Kirkman. Obrigado Glenn, Rick, Negan e todos os outros grandes personagens dessa obra magnífica. A saudade vai sempre estar aqui, mas sei que vocês estarão a um passo, na minha estante, quando quiser revisitar meus velhos amigos.

Rittes 21/09/2020

Acabou!
E aquilo que os fãs mais temiam aconteceu! A série de zumbis mais amada do mundo termina com este volume um tanto decepcionante! Vou sentir falta dos meus personagens queridos, mas acho que era hora de acabar mesmo. Até porque, depois de tudo que acontece neste volume, fica claro que a série dava sinais de desgaste. Não se pode negar sua importância, no entanto, e nem o vazio que deixará. RIP The Walking Dead!

@tigloko 03/06/2020

“Nós NÃO somos os mortos-vivos”
O grande diferencial The Walking Dead que faz ele se destacar de outras histórias do gênero e que é o maior atrativo para mim (e acredito que para grande maioria dos leitores) são as interações entre os indivíduos nesse cenário apocalíptico. Como cada um reage a essa situação extraordinária. Muito mais do que uma história de humanos x zumbis. É claro que os zumbis (que no universo da HQ não são nomeados assim, simplesmente por que o termo não existe ali. Não existem filmes, series e jogos de zumbi nesse universo. São caminhantes, mordedores, infectados, entre outros. Nunca zumbis) são uma ameaça constante. Mas o foco são os humanos, os “monstros” da história.

Durante esses anos teve altos e baixos como qualquer história muito longa. Arcos mais chatos e outros mais empolgantes. Meus arcos preferidos foram Nascidos para Sofrer (Vol.8), Sem Saída (Vol.14), Algo a Temer (Vol.17) e a Guerra Total (Vol.20 e 21). Mas no geral sempre se manteve interessante, renovando os personagens. Rick, Michonne, Andrea, Carl, Maggie, Governador, Negan. Só para citar alguns da gigantesca lista de personagens. E conseguiu fechar bem a história. Fiquei muito feliz com o final.

Goste ou não, The Walking Dead é um marco tanto nas histórias em quadrinhos como um produto multimídia, muito impulsionado pelo estrondoso sucesso da sua série de TV (que particularmente desisti a algum tempo)