Com a lente poderosa de uma análise impecável, Dolf Oehler focaliza o ano de 1848, na França, para emprestar ao leitor uma iluminadora familiaridade com a revolução de fevereiro e o massacre de junho daquele ano, em Paris. Para tanto, mostra como Baudelaire, Heine e Daumier, os postos mais avançados da modernidade na arte e na literatura, refletem criticamente um elemento novo na sociedade; a insatisfação da classe dominante com as próprias posições, tão contrárias ao que ela acreditava professar.
Ensaios / História