Obra de arte, esta peça serve tanto ao palco quanto ao gabinete, ágil que é a linguagem a soprar vida nas personagens, corriqueiras como as pessoas que somos ou que conhecemos, gente familiar em seus lugares comuns. Nela, ri-se até mesmo do trágico, revertidos que são os elementos dionisíacos da trama: o vinho não é bebido, pois o homem abstêmio se fez; a loucura, se há, é admitida e, logo, improvável; a inscrição do destino não se mostra nos papelitos em branco da menina que, sem o saber, brinca de parca.