Historicamente, a racionalidade econômica surge com o início do capitalismo. De acordo com a "mão invisível" de Adam Smith, os agentes econômicos são taxados de racionais quando maximizam os lucros e minimizam os custos. O laissez-faire e o interesse egoísta são suficientes para proporcionarem o equilíbrio automático da economia. Primam pelo mecanismo de mercado e consideram a intervenção do governo como um perturbador desse equilíbrio.
O princípio da "racionalidade econômica", extraído do sistema de preços, é limitado e deformado. Limitado, porque uma atividade econômica qualquer não inclui todas as condições não econômicas. É o caso de se avaliar economicamente o religioso, o político e a dona de casa, que não são movidos pelos preços. Deformado, porque na ânsia de se obter lucro máximo, pode-se explorar a miséria da classe trabalhadora.