Na era da televisão, o rádio se mantém como o mais popular entre os meios de comunicação: é barato, portátil e de compreensão imediata. Quem conhece o veículo sabe que a força de convencimento do rádio pode ser sentida como uma espécie de conversa a dois. Se nenhum meio de comunicação se completa sozinho, provavelmente o rádio depende menos dos demais.
No Brasil, desde a década de 80 estabeleceram-se duas formas de relacionamento entre rádio e política. De um lado, radialistas com grande audiência se candidataram a cargos públicos e foram eleitos com os votos dos ouvintes. De outro, políticos tornaram-se donos de emissoras vinculando seus votos à concessão de canais AM ou FM.
Rádio Palanque restaga a trajetória do rádio em momentos distintos da história nacional. É uma tentativa de entender como foram eleitos muitos políticos que hoje atuam no ramo da radiodifusão.
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