Razão x Religião

Razão x Religião Omar Ferri


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Razão x Religião


A história da matéria e do espírito




Identifico permeando o texto de Omar Ferri, a atitude crítica ante a religião, tal como caracterizada por William Paden, de forma concisa: O que a religião interpreta como Deus, os seus críticos interpretam como ilusão. O que a religião interpreta como escritura sagrada, os críticos interpretam como invenção humana. O que a religião interpreta como tradições divinamente ordenadas, os críticos interpretam como sistemas de repressão e dominação. O que a religião interpreta como liberdade, os críticos interpretam como falsa segurança. É bem possível que muitos estranhem que um professor universitário de História das Religiões escreva o prefácio da presente obra que é tão crítica para com a religião, porque se espera que quem se dedique ao estudo, ensino e pesquisa desta disciplina, defenda o seu objecto. Nada mais enganoso. Ao pesquisador sério compete, antes de qualquer coisa, compreender bem o seu objecto e tentar ser o mais objectivo possível e nem esconder os seus defeitos, quando são patentes. E é isto o que Ferri faz a todo o momento: apontar os defeitos das religiões, partindo do pressuposto que são criações humanas entremeadas pelos defeitos da humanidade. Ora, em qualquer ponto que se leia a sua obra, a sua crítica à religião, seja ela qual for é lastreada pelos motivos que indica. Ele julga as religiões, procurando as incongruências e as impossibilidades racionais das suas crenças, indignando-se com as acções despóticas e tiranas contidas nas políticas promovidas pelas religiões.

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Leandro Barros
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21/12/2009 21:27:00

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