"Estaremos aqui mais preocupados em levantar os dados sobre a alegada crença na reencarnação no cristianismo primitivo, mais especificamente em relação à Orígenes, considerado um dos Pais da Igreja. O motivo que nos leva a isso é porque ele é sempre citado pelos reencarnacionistas, incluindo aqui vários espíritas, como alguém que aceitava a ideia da reencarnação, no que são, prontamente, rebatidos pelos antireencarnacionistas, que dizem não ser verdadeira tal ideia.
Muitas pessoas buscam argumentos bíblicos para justificar ou para refutar a reencarnação, dependendo de que lado elas estão. Somos partidários da reencarnação, porém, não traremos nenhum argumento bíblico para justificá-la, pois, para nós, é irrelevante ela estar ou não na Bíblia, porquanto a temos como fazendo parte das leis divinas, ou seja, como uma lei natural, com boas possibilidades de, mais dia menos dia, as ciências, Biologia e a Psicologia, que tem como foco o ser humano, passarem a vê-la desse modo. É certo que nós próprios temos alguns textos que são baseados nos textos bíblicos, entretanto, nós só os fizemos no sentido de nos defender da acusação dos dogmáticos, que os utilizam para "provar" que a reencarnação não existe por não constar na Bíblia. Se a Bíblia fosse considerada como um repositório da Ciência, aí sim, estaríamos preocupados em estar acreditando em fábulas.
Nesse estudo, dois outros nomes surgirão, por serem constantemente citados e por estarem, de alguma forma, ligados a Orígenes, que são os do imperador Justiniano e sua esposa Teodora, que se encontravam, na época, à frente do Império Bizantino...".
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