A pior coisa que pode acontecer a alguém é se apaixonar enquanto a História entra em colapso. Carlo Costa ainda não sabe, mas em seu futuro reside uma garota capaz de botar o planeta de cabeça para baixo e um poder que pode virar um homem pelo avesso. Ou vice-versa.
Inimigos inusitados — nazistas, Neandertais e até uma ex-futura-namorada — surgem com objetivos, armas e agentes capazes de tudo e muito mais para eliminar um homem, uma garota, a Intempol ou tudo ao mesmo tempo. Enquanto foge da entropia, Carlo encontra, conhece ou combate Houdini, Lampião, Lamarca, Le Courbusier, Evita e um desfile de personagens, e descobre que mundos podem nascer dos sonhos e que nada poderá impedir o fim, seja lá o que isso signifique.
São planos dentro de planos dentro de alguma coisa vagamente parecida com uma história de amor, balas, unhas e dentes enquanto o espaço-tempo está prestes a sucumbir. Ou seja, apenas mais um dia nos corredores brancos da Intempol.
Dizem que uma das origens da Intempol, a Polícia Internacional do Tempo, ocorreu no ano de 1998, como cenário para o conto Eu Matei Paolo Rossi, de Octavio Aragão. Outros relatos optam pelo ano 2000 como ponto de partida, com o lançamento do livro Intempol — uma antologia de contos sobre viagens no tempo. São muitas as versões da história, mas a notícia mais recente é a publicação do álbum de quadrinhos Para tudo se acabar na quarta-feira (2011) e agora esse breve romance, Reis de todos os mundos possíveis, escrito pelo idealizador do universo, Octavio Aragão.