Revista Infraestrutura Urbana #19

Revista Infraestrutura Urbana #19

Compartilhe


Revista Infraestrutura Urbana #19


Estádio do Maracanã




A reportagem de capa desta edição é a segunda de uma série de matérias - iniciada na edição anterior com a arena do Castelão, em Fortaleza -, sobre a reforma e construção dos estádios que abrigarão a Copa das Confederações em junho de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. O objetivo é rastrear as tecnologias construtivas que estão sendo adotadas - muitas delas de forma inédita no Brasil - e que devem impulsionar a construção industrializada da infraestrutura nacional. Exemplo disso é o próprio Maracanã, obra monumental que sediará a partida final do campeonato mundial. Na construção, destaca-se o uso extensivo de soluções pré-moldadas de aço e concreto para reconstruir a estrutura do estádio a fim de adaptá-lo às exigências de conforto, segurança e visibilidade estabelecidas pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa). Além das inovações tecnológicas que devem acelerar o cronograma de obra do Maracanã e dos outros estádios da Copa, o enquadramento jurídico que disciplina essas construções também apresenta novidades. A principal delas é a criação da contratação integrada, em que a obra é contratada por inteiro e cabe à empreiteira implantar o projeto a preço fixo e com prazo determinado. Na seção "Lei" desta edição, a advogada Heloisa Ferreira Andrade Scaramucci discorre sobre esse modelo de contratação e seus riscos. Seja na esfera tecnológica ou jurídica, um fator preocupa: a adoção de métodos industrializados de construção e de um regime contratual que ofereça menor flexibilidade à contratante justifica-se pelo prazo mais acelerado, de um lado, e pela diminuição da demanda de trabalho e gestão de obras por parte do governo, que, diante dos futuros eventos, não teria condições de centralizar todas as responsabilidades do gigantesco volume de empreendimentos anunciados. Porém, tanto as soluções pré-fabricadas quanto o regime de turnkey prescindem, sobretudo, de maior planejamento em relação às soluções convencionais de construção e contratação. As inovações vieram por outro caminho: foram anunciadas para remediar os atrasos nas obras, e não para qualificar os empreendimentos. A observação do resultado dessa inversão - que, espera-se, seja bem-sucedida - será acompanhada na série de reportagens que você, leitor, confere na Infraestrutura Urbana.
Mirian Blanco
editora

Engenharia

Edições (1)

ver mais
Revista Infraestrutura Urbana #19

Similares


Estatísticas

Desejam
Informações não disponíveis
Trocam
Informações não disponíveis
Avaliações 4.0 / 1
5
ranking 0
0%
4
ranking 100
100%
3
ranking 0
0%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

100%

0%


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR