Heterossexualidade Compulsória e Existência Lésbica

Heterossexualidade Compulsória e Existência Lésbica



Resenhas - Heterossexualidade Compulsória e Outros Ensaios


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soso 27/10/2021

sobre ele
acredito que seja um pouco difícil para quem nunca teve uma leitura introdutória à temática de heterossexualidade compulsória, então não recomendo começar por aqui caso seja seu caso. salvo isso, foi ótimo. como lésbica, me incomodo muito com lesbianismo político pois vai contra a minha concepção de orientação sexual como não-escolha, então pensei que ia me incomodar quando começou a delinear uns tópicos relacionados a isso... mas nem incomodou lol. entendi as criticas da autora então não foi desprazeroso. mas ressalto que não acho que seja bom para uma primeira leitura sobre o tema.
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Jana 30/12/2020

Meu primeiro livro da Adrienne, é difícil encontrar o livro físico no Brasil e na internet só encontro textos soltos. Por isso não sei se em outros ensaios ela expõe mais detalhadamente como se dá a heterossexualidade compulsória. Talvez eu que não tenha percebido bem no texto. Creio que entendi que ocorre através da socialização que sofremos desde o nascimento, somos condicionadas a um universo de comportamentos ditos "femininos": casamento, maternidade, etc.
Ela traz reflexões interessantes que nunca percebi: como a homossexualidade da mulher difere da do homem pois a mulher tem a dimensão econômica desfavorável, a maternidade, a prostituição, etc. Entendi que não é possível ter uma unidade com o movimento gay masculino pois os homens não sofrem questões que nós mulheres sofremos.
Ela destaca a importância da mulher negra, da luta contra o racismo, anti-imperialismo e é visível sua preocupação em fazer recorte de raça, classe e gênero. Citas muitas referências que já coloquei na lista de leitura.
Enfim, livro que vale muito a pena.
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Andréia 30/10/2020

Adrienne Rich dona da minha vida.
A norte-americana Adrienne Rich propõe a idéia da heterossexualidade compulsória como uma instituição política que retira o poder das mulheres. Ela desafia o apagamento da existência lésbica no pensamento feminista bem como no entendimento geral das relações de gênero na sociedade
A autora diz que as instituições nas quais as mulheres são tradicionalmente controladas (a maternidade em contexto patriarcal, a exploração econômica, a família nuclear, a heterossexualidade compulsória) têm sido fortalecidas através da legislação, como um fiat religioso, pelas imagens midiáticas e por esforços de censura.
Contudo ela finaliza dizendo que a negação da realidade e da visibilidade da paixão das mulheres por outras mulheres, da escolha das mulheres por outras como suas aliadas, companheiras de vida e de comunidade, ao se obrigar que tais relações sejam dissimuladas e até desintegradas sob intensa pressão tem representado uma perda incalculável do poder de todas as mulheres em mudar as relações sociais entre os sexos e de cada uma de nós se libertar.
LEIAM ADRIENNE RICH
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