Superinteressante N° 449 (Março de 2023)

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Resenhas - Superinteressante N° 449 (Março de 2023)


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Maria 02/05/2023

Ótimo conteúdo
Mais uma vez, entregando conhecimento científico com reflexões éticas e sociais que podem impactar a nossa vida. Continuo a apreciar especialmente o final, com várias questões curtas a serem respondidas.
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z..... 10/04/2023

Março de 2013
"O útero artificial"
Existem resultados experimentais (ovelhas, ratos), segundo o texto, bem sucedidos, com o tal útero com capacidade de maturar fetos. A funcionalidade, nas proposições, seria garantir a sobrevivência de recém-nascidos prematuros, completando 38 semanas gestacionais.
A capacidade de desenvolvimento enfrenta barreiras como a necessidade de suporte nutricional via sistema circulatório. No útero artificial o feto flutua em líquido para garantir os estágios finais de maturação do neonato prematuro, sem suporte sanguíneo, o que entendi, como uma superencubadora.
É possibilidade aparentemente promissora, mas esbarra desde já em questões éticas no avanço das possibilidades, afinal, a ciência está sujeita a intervenções diversas onde ética é tema burlado por interesses escusos. Lembra do filme Matrix? (devaneio fora da reportagem). Pois é, no campo de utilizações há quem queira reduzir a vida humana à produçào de orgãos. Não foi citado, mas isso aí tende também, na sociedade sombria de hoje, à vivência da eugenia, o que fizeram os nazistas com muito menos.
Citaram o clássico de Huxley (Admirável Mundo Novo) em que práticas como essa foram institucionalizadas.
Cá com meus botões penso ainda em algo hediondo no avanço das possibilidades, que almejam misturar a clonagens proporcional à desejos surreais tenebrosos...
Mais ou menos o que a reportagem expressou ou instigou nos devaneios...

"A próxima pandemia poderá vir de um laboratório"
Novidade, não! E já não veio? Rum! Nem uma e nem duas vezes... Todo mundo sabe, mas pouco se admite oficialmente. Sabe o que é pior que essa previsão? É conhecida também a existência de laboratórios que não apenas armazenam super agentes etiológicos pra lá de infecciosos, mas também os manipulam numa maldita ação de "ganho de função" (aumento do poder devastador) com o parecer de objetivos civil e militar. Ih, rapaz! Arma biológica, teoricamente proibida, mas na ética dos homens interesseiros pela desgraça alheia, já sabe, né... Seria assim, na desculpa, preparação para apocalipses pandêmicos se cientistas terroristas investirem nisso. Não desmereço, mas a que nível chegamos, hein!
Esse é o lance do artigo (seção Essencial) que chama atenção da periculosidade desses agentes ser proporcional ao nível de vulnerabilidade e descuidos nesses tais laboratórios na área de segurança. Exatamente o que aconteceu com a covid 19... sim, já existe oficialização de descuido laboratorial em Wurram... e tentaram disfarçar com o lero-lero de contaminação através de contatos multifacetados com a fauna silvestre...

"O intrincado Reino dos Fungos"
Toma-te mais reportagem na área da saúde! Me amarrei nessa também. É oportunista ao sucesso da série "The last of US" (da HBO), baseada em apocalipse zumbi a partir de fungo real, que transforma insetos e outros pequenos artrópodes em zumbis... O texto aborda sobre ele e aproveita para dar um papo geral sobre o Reino Fungi. Gostei!
Vale registro que os tais fungos "zumbificadores" não tem aquela pegada de ação coletiva violenta em histeria da série (acho que nem precisava escrever isso... dããã!), nem parasitam humanos. Em linhas gerais, se instalam no comando nervoso dos bichos, provocando paralisia até devorá-los totalmente por dentro... e com algo sombrio... antes de ocorrer a paralisia dão comando para subirem em local alto, nascendo hifas pelo corpo para liberar esporos... Cruz, credo!
Faltou um lance... Já que abordaram os fungos na capacidade parasitária, poderiam ter falado um pouco também de micoses humanas...
Preferia também ilustrações com fotos, não desenhos furrecas que a concepção visual da revista tem investido já a um tempo.

"Qual é a dos Príons"
Rapaz, mais reportagem sobre saúde e essa foi a que mais gostei! De certa forma, reúne elementos das anteriores, como a vulnerabilidade de laboratórios e apocalipses pandêmicos...
No meu tempo de escola existiam 5 reinos de seres vivos e mais o grupo dos vírus com sua identidade atípica (eles pelo menos tem material genético). Agora existem debates sobre a classificação dos Príons, proteínas com a capacidade de causar doenças neurais (por isso chamadas de agentes etiológicos sem material genético).
Mais ou menos assim... Certa proteína (s) é/são produzida (s) na sinapse de neurônios para o metabolismo normal, coisa e tal. Nem me pergunta sobre essa (s) proteína (s)! O fato é que por uma anomalia mal compreendida essa (s) proteína (s) assume autonomia (tipo câncer) levando o neurónio à morte, causando a morte também dos mais próximos e gerando assim perda de massa nervosa, similar a "buracos" no cérebro. É o que acontece na doença da vaca-louca. Acho que não era só eu que achava que essa doença era causada por vírus... Nada disso... Príons... Agora tenho um pouco de percepção do fulano...

A reportagem sobre a criadora da Barbie também é legal. A mulher inovou na idealização da boneca (saindo de identidade de visão maternal para idealizar visão de mulher libertária em conceitos), e inovou na criação de sutiãs com próteses para situações muito específicas.
Curiosidade a parte, a Barbie foi criada a partir de uma boneca erótica.

Essas e outras na edição!
A leituta ultimamente tem me ajudado em adversidades tristes...
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