Os Contos mais Assustadores da Mitologia

Os Contos mais Assustadores da Mitologia



Resenhas - Os Contos mais Assustadores da Mitologia


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Gariel Kan 22/02/2022

Varias Mitologias
Gostei bastante dessa revista e ironico que eu já a tenho há bastante anos mas, somente agora que peguei para ler toda de fato. Gostei bastante de como foi escrito as matérias sobre as criaturas mitologicas, bom pra conhecer algumas que nunca tinha ouvido falar e relembrar umas já conhecidas, é legal as ilustrações que ilustram muito bem esses seres mitologicos. É como se fosse um livros preenchidos com as lendas de varios lugares do mundo e ressaltando suas culturas, sem somente ressaltar só a grega, egipcia ou romana (que são boas mas, existem outras culturas com lendas muito boas como a nordica, africana e muitas outras, até mesmo a brasileira que acho que podia ter um espaço nessa revista também). Gostei bastante de conhecer algumas lendas da Irlanda que não conhecia muito sobre a cultura deles, então para quem goste dessas lendas, mitologias é uma revista legal de se ler que dar para você consumir em um dia só (eu levei mais tempo para apreciar mais a revista) também valendo que quem escreveu as materias usaram uma boa lingaguem para quem lesse não ficasse entediado ou boiando no que estava lendo.
comentários(0)comente



z..... 04/03/2015

A edição explora a mitologia em cinco momentos, com maior destaque para o panteão grego. Registrando por um ângulo mais informal (leio esse tema como curiosa distração) me chamaram a atenção:

Mitologia Grega: Parece ser a mais vasta e tem narrativas envolventes. Acompanhe comigo:
Tifão e Equidna, "o casal 20 da beleza", pais de fofuras como a Quimera, Cérbero e a Hidra de Lerna.
Algumas das mais bisonhas lendas tem início e fim não se fomentando um horror contínuo; pontos a menos para a chocarrice do terror, pois Belerofonte matou a Quimera, Hércules a Hidra de Lerna, Perseu a Medusa e Teseu o Minoaturo. Falando no cornudo, curioso saber a forma como foi concebido. Té doidé, ô Pasíafe! As Sirenas revelam como eram as sereias da Odisséia, de Homero, e o cíclope Polifemo mostra-se tão grotesco quanto o tamanho de sua inteligência. Agora, vem cá! As Erínias não lembram aquelas típicas sogronas carne de pescoço? Isso tudo tá lá na edição e o que mais gostei nessa parte foi sobre a lenda do Prometeu, que mistura romance e tragédia, mas com um fim (a edição não cita) mais nobre para o sujeito, ao ser libertado por Hércules e substituído do castigo por Quíron (calma lá valente centauro, que depois de 30 mil anos a fuleira da águia te deixa...)
O mais aterrorizante dessa mitologia é saber da condução desse mundo por um bando de deuses doidos, safados e chiliquentos...

Falando ainda de famílias divinas, na Mitologia Egípcia é mostrada a saga de guerras e discórdias no panteão, com um Seth pra lá de invejoso e usurpador (sem os "cunhados", que foram capados pelo sobrinho Hórus).
Faltou falar das múmias que, no estereótipo dessa cultura, é o que há de mais aterrorizante. Pisada na bola da edição.

Na Mitologia da Europa tem umas coisas de muita influência hoje, como a cultura celta que encontramos aos borbotões na literatura e filmes.
Ô rapaz! Aquele Loki nórdico parece que queima, heim! Até de égua se transfigurou para seduzir um cavalo... Bem, não! Banshee parece ser a inspiração para a lenda da rasga-mortalha e matinta-pereira (também de um X-Men), e o Kelpie será um engodo para proteger o patrimônio alheio? Possível, não diziam também para o povão que manga com leite fazia mal, por exemplo. Similaridades.
O mais aterrorizante nessa parte foi sobre os íncubos e súcubos que, tirando a parte lendária, lembra experiências de aflições que de fato existem.
A Black Annis é como a velha escrota da estória de João e Maria (também daquela canção: dorme neném, que a cuca vai pegar). Cada estória sem pé nem cabeça, tipo o Dullahan, na cultura dos mais antigos... Só dos mais antigos é? Por acaso já ouviu falar de São Denis?
Os Berserkers parecem um exército de noiados e o que mais gostei nessa seção foi sobre a Dearg-Due, uma vampira nos moldes sedutores de hoje, cult para quem curte. A Leanan Sídhe é também curiosa, uma espécie de vampira-fada inspiradora do romantismo sofredor (essa é curtição de uns poetas).

A parte da Mitologia do Oriente foi mostrada como a mais surreal, com umas narrativas macabras pela esquisitice. Não entendi foi nada da saga familiar no panteão, descritas no xintoísmo segundo a edição.
Foi mostrado o Tigresomem da China (dá para sacar do que se trata), os Pishachas (fantasmas antropófagos da índia), os Pretas e Vetalas (vampiros zumbis horrorosos).
Falando nos sanguessugas, ao longo da edição vemos a presença em diferentes culturas. Além dos já citados, é mostrado também o Nachzehrer (um vampiro alemão disseminador de doenças) e o Strigoi (vampiro romeno que sugava direto no coração). Mas o surpreendente, e até desconhecido, é o Kappa japonês. Além de feioso ao extremo, se eu te contar por onde ele sugava sua vítimas...

A última seção é sobre a Mitologia da América e Oceania.
A lenda de Sedna, mito inuíte (esquimó no popular) está relacionada a uma busca de alívio pela religiosidade (é até engraçada e com um tom poético); na Colômbia encontramos a La Llorona (lembra as lendas urbanas de mulheres misteriosas que encontramos por aí, só que essa assusta o cabra); e o Tiyanak é um bebê filipino que nem aquele do filme “Nasce um monstro” (o pequerrucho pode devorar um infeliz, mas é espantado se a pessoa usar a roupa do avesso. Vá entender!).
O mais macabro nessa seção, e na edição toda, foi sobre os banhos de sangue nos sacrifícios astecas. Pior que é tudo verdade, com mortes cruéis arrancando-se o coração ainda pulsante e oferecendo ao deus deles (e ainda comiam depois o infeliz sacrificado).
Caramba! Não sei nem como descrever sem falar um palavrão! Mas na mitologia da Nova Zelândia, o principal deus, Maui, morreu de uma forma excêntrica. Segundo a edição, no que entendi (deixa eu tentar ser cuidadoso com as palavras), por uma bo*#@#%$*tada da Grande dama do Mundo das trevas, conhecida como Hine-nui-te-po. Sem comentários a mais.

Gostei da revista! Faltou incluir algo do Brasil. O chupa-cabras cairia bem. Na real, o povo teme mesmo mais outras coisas da nossa realidade, como o maldito Politicus corruptus.
Samantha.Favaro 10/04/2015minha estante
Oi. Você sabe se tem essa edição para ler online?




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