Superinteressante Nº 344 (Março de 2015)

Superinteressante Nº 344 (Março de 2015)



Resenhas - Superinteressante 344


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z..... 24/03/2015

Nessa revista me interessei mais por duas reportagens relacionadas a água. Dada a importância do assunto, o dia 22/03 ser escolhido como o Dia Mundial da Água (data para estimular discussões e reflexões sobre os recursos hídricos) e, principalmente, vermos a sofrível questão de falta d'água nos reservatórios de São Paulo, poderia o assunto ser o tema dessa edição.

- "Rios invisíveis de São Paulo": mostra um histórico do destino dado aos rios na cidade. Conhecida mais pelos poluídos Tietê e Pinheiros, a metrópole está assentada em cerca de 500 rios escondidos - engolidos pelo progresso - debaixo da pavimentação (existem pelo menos uns 3 mil quilômetros de cursos d'água nessas condições). A reportagem cita exemplos de recuperação e os ganhos com isso - possibilidades reais com investimentos e ações específicas. Destacam-se os mapas das páginas 60 e 62 que ilustram o que há em oculto e o que se vê na superfície.

- "A água não vai acabar. Mas vai." - Trata do surgimento da água e seu ciclo, contado de maneira divertida, enfatizando a importância do reaproveitamento. É algo surpreendente que a cidade de São Paulo sofra com alagamentos e situação de seca em seus reservatórios. A reportagem enfatiza mecanismo que possa favorecer o aproveitamento de água da chuva, com a criação de um sistema de captação mais eficiente e participativo. Possibilidade vista, às vezes, como inviável, mas certamente eficiente.

Além dessas, tem outras que gostei também:
- a descoberta de metano em Marte (mais uma sugestão para a possibilidade de formas de vida em algum momento);
- análise estatística do sistema carcerário brasileiro, em gráficos reveladores da situação tenebrosa (2 em cada 3 presos voltam a criminalidade);
- e uma reportagem/relato sobre a aracnoidite adesiva (doença de diagnóstico pouco comum relacionada a um quadro clínico de dor intensa, constante e geralmente com causas não detectadas em exames comuns). A doença decorre de uma lesão na membrana aracnóide e, pelo desconhecimento e pelo que entendi, geralmente por intervenções cirúrgicas não indicadas ou desnecessárias relacionadas a coluna. Pode ser detectada por ressonância magnética e o paciente tem que conviver com a dor constante.

Essas foram as reportagens que li com mais interesse.
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