Superinteressante Nº 401 (Abril de 2019)

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Resenhas - Superinteressante Nº 401 (Abril de 2019)


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z..... 02/05/2019

Interessante a reportagem de capa, sobre um novo comércio que tem se estabelecido em nosso século, especializado na clonagem de cães. Também cercado de muito desconhecimento sobre as peculiaridades...
Em geral, a visão pública parece ser de resumo a um processo em que células são manipuladas e aí, voilá!, temos clone de um saudoso amigo de quatro patas. Tudo normal, tudo tranquilo, tudo na paz...
A coisa não é simples assim e existem fatores nada simpáticos, que a revista abordou com simplicidade textual, apontando sofrimento para a geração e para o indivíduo 'fabricado'.
Essa é uma tecnologia que pode ser chamada Frankenstein, pois assim como a famosa personagem fora construída a partir de cadáveres, para cada clone, numa alusão a morte, há um número alto de tentativas gestacionais, numa metodologia em que abortos são frequentes e as mães em potencial são condicionadas como máquinas, recebendo hormônios para facilitar o processo que, nessa anormalidade, acabam por prejudica-las. Desse meio nascem o clones. Preço na prática para agradar os entusiastas por seus falecidos pets. Os primeiros primatas clonados, por exemplo, vingaram após mais de 60 abortos.
Existem também fatores de ordem genética, potenciais a qualidade de vida sem normalidade, que favoreceria envelhecimento precoce e maior suscetibilidade a doenças. Segundo a revista, a razão seria a herança de código genético a partir de células adultas, já sensibilizadas ao longo do tempo, como em muitas divisões celulares, transmitindo essa herança, que para leigos como eu, pode ser entendida como indução orgânica já num processo de envelhecimento, com todos os fatores associados.
Esse é um assunto novo, polêmico, complicado, de contestações ao que a revista apresentou, mas que, diante do desconhecido, são informes suficientemente instigantes para debates. Não concordo com esse comércio.

Gostei também da reportagem sobre hinos nacionais, que trouxe curiosidades. As mais atrativas em minha a leitura foram as surpresas com o Hino do Vaticano (pensei que seria fundamentalmente exaltação a Deus, mas ele o faz prioritariamente à cidade de Roma) e com o da Nova Zelândia (incluo-o agora entre os mais bonitos por sua mensagem). Ainda sobre esse hino, a tradução mostra uma humilde oração a Deus, que o exalta, entroniza entre as nações e roga pela paz (quando é comum vermos glorificações à força e proezas na guerra). O da França tem partes sangrentas na letra, do contexto em que foi escrito, assim como o da Argélia, que em sua forma completa mostra desejo de vingança contra os antigos colonizadores franceses.
Sei de outras curiosidades e deixo em registro o Hino Nacional das Ilhas Fiji, com melodia inspirada em um hino evangélico - na Harpa Cristã é o número 212 (aquele que inicia com os versos "os guerreiros se preparam"). Surpreendentemente também, existe o contrário, como o Hino 185 na Harpa Cristã, que tem a mesma melodia do Hino Inglês.

Ah, vale referência à seção Manual, que traz informações de maneira divertida. Dessa vez explorando "Como ler mais?". Olha! Como incentivo, o Skoob foi também citado, no lance de troca de informações entre leitores e possibilidade de organização das leituras ao longo do tempo. Legal saber o que lemos há dois, três, quatros anos, né!
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