Livro-reportagem sobre o tráfico de órgãos humanos no Brasil. Julio Ludemir ? jornalista experiente e autor de livros de sucesso sobre a violência urbana ? mostra vendedores de rins de bairros sem infra-estrutura de Recife e como alguns deles acabam recrutando, a sangue-frio, seus próprios parentes em troca de uma recompensa da cúpula do tráfico.
O livro-reportagem "Rim por Rim" (Record, 2008) mergulha no submundo do tráfico internacional de órgãos humanos e faz revelações estarrecedoras sobre suas ramificações no Brasil e a corrupção em diversos níveis do sistema de saúde. A trama de horror começa na África do Sul, passa por Israel e termina no Recife. De um lado, pernambucanos miseráveis, dispostos a trocar uma parte do próprio corpo por dinheiro. De outro, doentes renais dispostos a tudo para comprar um órgão que lhes devolva a saúde e a juventude. Entre os dois extremos, uma próspera máfia de traficantes internacionais que comanda técnicos em hematologia, operadores de bancos de órgãos e tecidos, cirurgiões e profissionais ligados a viagens. O livro revela as engrenagens desse negócio macabro e mostra como essas pessoas fazem uso do sistema de saúde israelense para promover esse ultrajante comércio-- ilegal no Brasil e na África do Sul, mas tolerado em Israel.
O que para muitos não passa de mais uma lenda urbana é, na verdade, uma cruel realidade: o tráfico de órgãos internacional. Crime que envolve médicos, técnicos, linhas áreas e autoridades governamentais.
Seduzidos pelo dinheiro fácil e desconhecendo os problemas de saúde que a extirpação pode causar, brasileiros vendem órgão para uma máfia que atua no mundo todo. Um negócio muito lucrativo, um rim chega a valer 15 mil reais ao "doador" e vendido dez vezes mais caro no mercado negro.
Conheça o percurso deste crime brutal contra a vida humana no livro-reportagem escrito pelo jornalista Júlio Ludemir, pesquisador e autor de livros sobre a violência urbana. A operação começa no Brasil, passa pela África do Sul e finaliza em Israel, onde o comércio é tolerado.
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