Riopampa traz colisões em duas faces caudalosas de sabedoria. De um lado, tem-se o rio; na outra margem, o pampa. Carlos Nejar é herdeiro de horizontes amplos, de caminhos correntes e de paisagens inesquecíveis. O dizer gaúcho de Carlos Nejar é eterno na leitura dos ventos, os mesmos ventos que movem os moinhos das tribulações interiores do ser humano. No célebre romance RIOPAMPA, a dicção nejariana quer humanidades, frases de efeito sobre o mapa das emoções. A fluição de Carlos Nejar é sem limites, um clarão inesperado no coração da memória.
Literatura Brasileira