RITO DE YORK RITUAL E LITURGIA DA SESSÃO ECONÔMICA

Na minha opinião, o que acontece no Brasil, infelizmente é uma grande mistura de vários ritos que descaracterizam totalmente o Rito de York, prejudicando em muito não apenas o rito bem como o nome da maçonaria como uma instituição secular que apresenta, dentro das suas diretrizes, a primazia da manutenção dos antigos rituais como foram editados nas suas origens. Eu, particularmente, já tive a oportunidade de visitar algumas lojas, no Brasil, na qual se diziam serem os trabalhos no Rito de York e para minha surpresa, tratava-se de uma mistura entre o Rito Escocês Antigo e Aceito e uma pitada do Rito Alemão, chamado de Rito Schroeder (usando cartolas) com os paramentos do Rito de York, ou seja, uma verdadeira miscelânia dentro de uma liturgia que deveria, por essência, ser puríssima.
Mas esse fenômeno do sincretismo entre ritos não para por ai, não é unicamente privilégio do Rito de York, o próprio Rito Escocês Antigo e Aceito, o mais praticado em nosso país, carece de uma normatização que pudesse ser seguida pelos Grandes Orientes, Grandes Lojas inclusive as chamadas independentes, uma vez que a falta dessa regulamentação faz o REAA descambar para uma possível desunião entre os irmãos, uma vez que aquilo que observamos, há 20 anos atrás como mera diferença de aplicabilidade na liturgia, nos dias de hoje, em 2022, se transformou em um verdadeiro abismo, tamanha é a discrepância de uma loja para outra, inclusive dentro da mesma potência ou obediência. Falarei sobre as aberrações dentro do REAA em outra oportunidade. Por enquanto desejo ao leitor que aproveite as lições deste ritual para aprimorar seu conhecimento e maturidade nos assuntos sobre maçonaria.

Economia, Finanças