Nas páginas de Ronda da meia-noite, Floreal retrata a inquietude da vida noturna na São Paulo dos anos 1910 a 1920. Observador espirituoso e irônico, explora o imaginário da metrópole efervescente com o olhar posto nos “vícios, misérias e esplendores” de prostitutas, loucos, ingênuos e boêmios. De suas crônicas emerge uma cidade veloz e voraz que “devora a inércia e afugenta a rotina... desespero ditoso das improvisações!".
Ronda da meia-noite está organizado na forma de narrativas agrupadas três a três, que Floreal chamou de trípticos: de vícios, da miséria, das amarguras, dos esplendores, dos costumes pinturescos, dos pecados e, finalmente, do tragicômico.