A chegada de uma francesa petulante e o desaparecimento de uma imagem de São José de Botas ameaçam a paz da Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, na segunda metade do século XVIII. Como se não bastasse, ocorre o assassinato de um clérigo dentro da própria Igreja Matriz. Quem sai em campo para resolver estes e outros mistérios é dona Amélia, matrona especializada em quitandas e quitutes, moradora do arraial de Tapanhoacanga, com o fervoroso auxílio de suas companheiras de novena.
O livro nos transporta ao passado da Minas setecentista, com senhores, sinhás, escravos, e principalmente escravas, como uma certa Minga, que dá o que falar.
A partir do desaparecimento do São José de Botas, ficamos também sabendo da existência insuspeitável de uma esnoga secreta no Sabará, convivendo com as irmandades da Vila Real.