Santos-Dumont, de Próprio Punho

Santos-Dumont, de Próprio Punho Santos Dumont


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Santos-Dumont, de Próprio Punho


2 volumes - No Ar/ O que eu vi, o que nós veremos




Após passarem vários anos fora de catálogo, os dois livros autobiográficos lançados por Alberto Santos-Dumont ganham uma reedição em conjunto. As obras “Dans L’Air – No Ar” (1904) e “O Que Eu Vi – O Que Nós Veremos” (1918) estão agora reunidas na coleção “Santos-Dumont, de próprio punho”, iniciativa da editora Taller com patrocínio exclusivo da 3M, dentro do Programa Nacional de Apoio à Cultura do MinC.



Em suas autobiografias, Santos-Dumont relata os principais momentos da sua vida, desde a infância até as suas maiores conquistas, como o primeiro vôo homologado da história. Em “Dans L’Air – No Ar”, o inventor recorda a vida na maior fazenda de café do mundo, a mudança para Paris e a glória como construtor de balões e dirigíveis. Em “O Que Eu Vi – O Que Nós Veremos”, relembra os desafios de fazer voar as máquinas mais pesadas que o ar, como o 14-Bis (1906) e o Demoiselle (1907).



A reedição conjunta das obras, com tiragem de 3.000 exemplares, resgata um conteúdo indispensável para todos que desejam conhecer profundamente quem foi Alberto Santos-Dumont. A última tradução de “Dans L’Air” para o português havia sido lançada em 1986 e a do livro “O Que Eu Vi – O Que Nós Veremos” em 2002.



Muito além de uma Reedição



Para garantir a máxima fidelidade da coleção aos conteúdos originais, o jornalista Douglas Cavallari de Santana, idealizador do projeto, adquiriu as primeiras edições de ambos os livros e visitou os principais museus de história e aviação do Brasil e da França, em busca das fotografias originais utilizadas nas primeiras edições e de outros detalhes sobre a vida e os inventos de Santos-Dumont.



Além da adequação dos conteúdos às novas regras ortográficas, o livro “Dans L’Air”, escrito originalmente em francês, ganhou uma nova tradução, feita pelo experiente tradutor parisiense Luc Matheron. Com o trabalho, muitos detalhes às vezes omitidos nas edições anteriores em português voltaram à tona. Um dos exemplos é o polêmico parágrafo onde o mineiro Santos-Dumont afirma ter nascido na fazenda de café da família, na atual cidade de Dumont, em São Paulo. Em edições anteriores, o “nascido” chegou a ser trocado por “criado”, de forma a ficar “politicamente correto”.



Na produção da coleção, a equipe da Taller também procurou trazer aos leitores uma série de detalhes especiais. Para que as páginas dos livros ficassem com um aspecto semelhante aos antigos jornais e revistas impressos pelo sistema de rotogravura em cores, muito usado no início do século XX, elas foram impressas em papel pólen areia com uma tinta em cor especial, tipo sépia.



Na caixa e nas capas dos livros, foi reproduzida a trama da legítima palha “panamá”, a mesma usada no conhecido chapéu do aviador. A fotomontagem de Santos-Dumont à mesa foi feita com o uso de um antigo porta-retrato francês. No interior da caixa e das capas, está reproduzido o tecido do tampo da escrivaninha que pertenceu ao inventor (atualmente é parte do acervo do museu de Dumont/SP) e o seu famoso “ex-libris”.



A apresentação da coleção é feita por duas personalidades fundamentais na história da aviação nacional e para a valorização e preservação da memória do aviador: Ozires Silva, membro fundador e primeiro presidente da Embraer, e Jorge Henrique Dumont Dodsworth, sobrinho-neto de Santos-Dumont e um grande colaborador dos museus dedicados ao “Pai da Aviação”.

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MarceloBighetti
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