Até pouco tempo acreditava-se que a qualidade de vida era condicionada, quase exclusivamente, pelo nível de desenvolvimento econômico. Por isso, este desenvolvimento era perseguido a qualquer custo e, para atingi-lo, qualquer concessão seria aceitável. Posteriormente, uma série experiências malsucedidas serviu para mostrar que o custo do desenvolvimento poderia ser excessivo, caso outros fatores não-econômicos deixassem de ser considerados em seu planejamento.
A presente publicação é resultado de esforços realizados para avaliar que ações foram implementadas desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), até a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 10, em 2002, Johannesburg - África do Sul), e identificar os problemas que impediram a implementação de todas as decisões da Agenda 21. Serve, também, como contribuição às discussões conceituais concernentes ao campo delimitado pelo trinômio Saúde, Ambiente e Desenvolvimento.