Em Schopenhauer e a Questão do Dogmatismo, Maria Lúcia Cacciola busca compreender a especificidade do pensamento de Schopenhauer a partir da crítica que ele desenvolve contra o dogmatismo. Nesta recusa ao saber filosófico baseado unicamente em conceitos abstratos, sem contato com o mundo da intuição objetiva, a filosofia de Kant e o idealismo constituem os principais pontos de referência. A análise da autora baseia-se no significado e na importância que o conceito de Vontade assume ao longo da obra deste pensador que posteriormente influenciaria Nietzsche.