Num grande hotel, as paredes têm ouvidos e os espelhos já viram muitos rostos ao longo dos anos: homens e mulheres de passagem, buscando ou fugindo de alguma coisa, que procuram um sentido para os dias. Num quarto pode começar uma história de amor ou terminar um casamento, pode inventar-se uma utopia ou lembrar-se a perna perdida numa guerra, pode investigar-se um caso de adultério ou cometer-se um crime de sangue.
Em três épocas diferentes, entre guerras que passaram e outras que virão, as personagens de Se eu fosse chão – diplomatas, políticos, viúvos, recém-casados, crianças, atores, prostitutas, assassinos e até alguns fantasmas – contam histórias para quem quiser escutar.
Literatura Estrangeira