Os serviços secretos do Brasil, Portugal e Espanha, como o leitor poderá constatar nesta obra que pela primeira vez cria uma Teoria da Inteligência de Estado, são órgãos de Estado que, no limite, correspondem às percepções, interesses e contradições das próprias elites governantes desses países. Sob essas dinâmicas políticas, tais instituições e seus quadros tendem a atuar também numa perspectiva político-institucional, comportamento de resto comum às elites profissionais situadas estrategicamente na superestrutura do aparelho de Estado. Daí ser necessário conhecer a atividade de Inteligência e entender porque os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como a academia, a imprensa especializada e o público em geral devem exigir a eficácia desses órgãos no provimento da segurança do Estado e da sociedade, e ao mesmo tempo cuidar para que sejam instituídos mecanismos de controle democrático da atividade.
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