Com a palavra seixo na mão fechada,
esqueces que esqueces,
do pulso irrompem,
refulgentes, os sinais de pontuação,
pela terra fendida
como um pente
vêm as pausas a cavalo,
ali, junto
ao cacho de oferendas,
onde se extingue o fogo da memória,
apanha-vos O
Sopro.
DIZEM-ME QUE O MACHADO FLORIU,
dizem-me que não se pode nomear o lugar,
dizem-me que o pão que o olha
salva o enforcado,
o pão que a mulher lhe cozeu,
dizem-me que chamam à vida
o único refúgio.
Poemas, poesias