É impressionante quanto ainda prepondera o comportamento de valorização do desempenho sexual do mundo masculino, baseado exclusivamente na ansiedade do ato sexual. Nem sempre a "performance do corpo" se traduz em prazer, nem se sustenta na realidade, pois cada dia mais homens chegam aos consultórios com a queixa de que não sentem prazer no sexo rápido, performático, sem envolvimento, exibicionista - tão incentivado na formação da identidade masculina.
Os homens não podem buscar, às escondidas, uma solução mágica para sua sexualidade. Precisam rever passo a passo sua trajetória pessoal e encontrar uma nova forma de aproximação de si mesmos e da figura feminina.