Símbolo e sabedoria prática

Símbolo e sabedoria prática Marco Heleno Barreto


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Símbolo e sabedoria prática


C. J. Jung e o mal-estar da modernidade




Comentário do Pe. Paiva (Raul Pache de Paiva, SJ) diretor de redação da revista Mensageiro do Coração de Jesus, uma publicação de Edições Loyola Doutor em filosofia e graduado em psicologia, analista, o autor dedica-se particularmente ao pensamento de Jung. Ajuda perceber, ao longo da leitura, que "a sabedoria prática observa tanto a indefinição ou desmedida das paixões e desejos quanto à indeterminação do mundo para realizar sua obra própria" (p 64). O mundo inacabado não é um deficiente crônico, mas um lugar de realização possível e desejável. Quem o ler ou estudar, sentirá que, como já os antigos defendiam, o mundo é uma tarefa que vale à pena empreender. Uma qualidade da obra muito evidente é que o autor pensa em diálogo com pensadores e psicólogos, desde Aristóteles aos contemporâneos. Sua bibliografia geral e as notas abundantes de rodapé satisfazem e impressionam ao leitor mais exigente. Curiosamente, uma obra que estuda o mal estar da modernidade e a contribuição positiva de Jung, seja perpassada de tanto ânimo e otimismo. A vantagem de ampla e crítica leitura é que lhe permite nos demonstrar a falha de uma pretensa, embora meritória, apresentação “científica” e “objetiva” da realidade humana, não percebe como é um positivismo ultrapassado, incapaz de dar conta do fenômeno humano (ver pp 318-319, paralelo conclusivo entre Freud e Jung). Mais informações sobre o livro Contra-capa A partir do reconhecimento de um vínculo profundo entre certas propostas contemporâneas de práxis psicoterapêutica e a dimensão prática da vida filosófica característica das escolas da Filosofia Antiga, o autor propõe, nesta obra, uma interpretação em chave ético-filosófica da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung como demonstração e explicitação daquele vínculo. A par de uma leitura original do pensamento de um dos maiores expoentes da psicologia do século XX, a reflexão aqui empreendida contribui para situar a experiência psicoterapêutica contemporânea no quadro mais amplo da modernidade, lançando luz sobre as relações entre a intenção de fundo que anima o projeto clínico da psicologia e o fenômeno cultural do niilismo, marca específica da modernidade, de onde emerge seu mal-estar.

Psicologia

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