SOB A OTICA ESPIRITA

Eu sempre gostei de escrever, optando, por uma questão de coerência, em colocar as coisas de uma forma que as pessoas possam entender, o máximo possível, aquilo que eu quero dizer. No Pará cheguei a escrever diariamente, sobre o Espiritismo, no jornal "A Folha do Norte". No mesmo Estado, escrevi semanalmente no jornal "O LIBERAL", o maior do Norte do Brasil.
O interessante de tudo é que, apesar de os espíritas mais ortodoxos da região acharem que eu utilizava uma linguagem vulgar e até desrespeitosa à "seriedade" que deve caracterizar a Doutrina Espírita, (chegaram até a citar que eu prestava um desserviço ao Espiritismo) o jornal me informava que o grande público leitor adorava o estilo e que havia muita gente que colecionava as matérias. Em princípio eu achava estranho aquilo ser verdade, haja visto o desincentivo e desestímulo que eu recebia de algumas pessoas as quais eu considerava como muito importantes no movimento espírita local, até que pude comprovar, através de um advogado amigo meu, que Juizes e Desembargadores no Fórum de Belém (no plural mesmo, sem exagero), além de outras pessoas de níveis intelectuais mais elevados, gostavam do meu estilo. Daí eu me empolguei e cheguei até a lançar o meu primeiro livro "Sob a ótica Espírita", que nada mais é que a coletânea de algumas matérias que escrevi no "O LIBERAL", por algum tempo.

Depois de um ano, no jornal "A TARDE", de Salvador, um pouco mais maduro, escrevi o livro "Esclarecendo Dúvidas", que já é uma coletânea das matérias do jornal "A TARDE", de Salvador