Sussurro: cantos de chuva

Sussurro: cantos de chuva Carolina Quintella & Eduarda Vaz


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Sussurro: cantos de chuva





O “nós”, que só surge depois da colisão de pele com pele, de beijo com beijo, em sussurro: cantos de chuva, surge ainda antes: no momento em que o lápis encontra o papel.

Aqui, Quintella e Vaz fazem poesia dos microcosmos que habitam esquinas, cantos, partes da cidade que, mesmo conhecidas, tornam-se enigma diante do labirinto que é o outro.

As cinco partes do livro são mapas de terras desconhecidas, pouco e muito exploradas – fazem registro do chão em que se pisa como cartógrafo algum ousou. Aliás, porque, nesse livro, quem ousa é a voz feminina: contorna o lápis entre a primeira e a segunda pessoa do singular, pronomes às vezes indefinidos e partículas cheias de incerteza.

Essas páginas sussurram. Por isso, ouça, enquanto o tempo está suspenso; enquanto cada lapso vira gente, que vira torrente, que vira verso.

Isabelle Costa

Poemas, poesias

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@mulheres.e.literatura
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16/01/2020 21:57:33

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