Tal Brasil, qual romance?

Tal Brasil, qual romance? Flora Süssekind


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Tal Brasil, qual romance?


Uma ideologia estética e sua história: o naturalismo




Do mesmo modo que ocorre na década de 1920 com o “modernismo heroico” brasileiro, o naturalismo – visto de modo estreito pelos seus arautos como meramente mimético, como cópia do real – é tomado pela ensaísta carioca como um mal a ser superado pelas mesmas razões que as vanguardas históricas o fizeram: tratava-se de combater no campo estético a ideia de representação literária enquanto “semelhança”, “unidade especular”, imitação da realidade.

Assim, o alvo era (e é) todo o tipo de realismo lucaksiano entendido como representação “fidedigna” da realidade, em que a ficção comportaria como um autêntico documento que atesta a veracidade dos fatos narrados. A fim de enfrentar esta “ilusão”, Flora Süssekind lança mão das ideias de “fratura” e de “ruptura pela diferença”, conforme as primeiras páginas de Tal Brasil, qual romance?, que na sequência do texto se repetirão como tais ou com o uso de termos similares como “corte”, “desvio” e “fragmentação”.

Artes / Ensaios / Literatura Brasileira / Política

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