Luciana levantou a pedra colocada no meio do canteiro e achou o que queria. Apontou com o dedo:
- Agora você é meu!
O tatu demorou para entender o que se passava. Só foi começar a compreender no meio do caminho. Aí já estava na palma da mão dela e já tinha nome.
- Alfredo, venha ver sua nova casa!
Foi. Foi, não. Foram com ele. Sempre na palma da mão da menina, ele viajou enroladinho, dois dias e duas noites, até chegar à escrivaninha com tampo de vidro.
- Meu nome é Luciana, mas todo mundo morre de preguiça e me chama só de Lu. Tem uns, como minha mãe, que às vezes me chamam de Luque. Você pode escolher. (...)