Em seu livro, Maria Bernardete Ramos Flores mostra como, do nascimento da República ao Estado Novo, toda uma maquinaria social se constituiu no Brasil em torno do objetivo de sanear os corpos diagnosticados como doentes. E na cena em que esse corpo era exposto a ciência e a arte passaram a ocupar lugar de destaque. Os ensaios que compõem esse livro documentam uma década de pesquisas decisivas realizadas pela autora em torno do assunto, tendo como objeto de reflexão a cultura, a ciência, a tecnologia, o sexo, a raça e a arte da beleza.