“Lembrar todo mundo lembra, com saudade, com carinho, com ódio ou com desprezo. Tudo depende e depende de tudo. Esses relatos são folhas de um diário enferrujado. Ninguém jamais entenderá tudo que se passou nestas páginas alaranjeadas, carcomilhadas… Não há verdades aqui. Somente lembranças. Poemas escritos em papéis de rascunho, guardanapos de papel, um recado, uma carta enviada que não devia ter sido enviada, chaveiros, alianças de doce, um desenho, um bilhetinho de amor, algumas fotos… e uma imensa série de gestos secretos. Mágicos. Simbólicos. Uma história de amor é também é uma história de ódio?”