(...)Aqui, nos contos deste livro - que ele (Elias José) deve estar acompanhado sorridente e com alegria do céu -, há muitas faces desse poeta, contista, romancista, cronista, leitor apaixonado: o assombro diante da miséria humana; a denúncia da realidade aviltante que ronda a vida das pessoas; a compreeensão de que a solidão involuntária é a pior das companhias; a ternura inútil levantando das palavras que ficaram por dizer; a exploração redentora que as situações cotidianas revelam na última hora; a eternidade que só a vida experimentada com toda intensidade pode deixar impressa na memória.(...) Celso Sisto