Tempo, Eternidade e Verdade

Tempo, Eternidade e Verdade Humberto Araujo Quaglio De Souza


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Tempo, Eternidade e Verdade


Pressupostos Agostinianos da Ideia de Paradoxo Absoluto em Kierkegaard




Tempo, eternidade e verdade se encontram tanto em Kierkegaard quanto em Agostinho, constituindo o que existe de mais próprio, de mais específico, na antropologia dos dois autores e sinalizando para o centro da teologia da história de ambos. Na música, variações são modificações de um tema mediante um processo criativo. No texto do Prof. Quaglio, este processo se dá na medida em que ele apresenta, com organicidade e rigor, através de uma dinâmica intrínseca absolutamente convincente, a articulação paradoxal dos três temas, tanto na obra de Agostinho quanto na de Kierkegaard, sobretudo quando este escreve sob o pseudônimo de Johannes Climacus. É interessante notar como o professor argumenta incisivamente sobre a presença e a evidência, explícitas, dos três temas nos dois autores e como, ao mesmo tempo, com a mesma ênfase, testemunha apofaticamente a existência do mistério na mesma dinâmica interna triadicamente articulada; mistério este, que permanece no próprio encontro entre os dois autores, uma vez que não se pode ser apodíctico em se tratando de dirimir o modo concreto desta conexão: influência? Reminiscência? Coincidência? Eis a questão. Pois o mistério permanece não só na articulação entre o tempo, a eternidade e a verdade, mas também no modo como Kierkegaard se encontra com Agostinho.

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