Durante os 30 primeiros anos após a descoberta do Brasil, portugueses e franceses mantiveram, com as comunidades tupinambás, contatos episódicos e pacíficos, trocando mercadorias.
A fundação das capitanias hereditárias e a ocupação territorial pelos conquistadores iniciou uma violenta luta pelo domínio da costa. Os portugueses cobiçavam as terras e a própria liberdade dos americanos. Vencidos, os tupinambás foram obrigados a trabalhar até a morre como escravos nos engenhos açucareiros coloniais.
MÁRIO MAESTRI, doutor em história e autor de diversos livros sobre nosso passado, descreve as principais causas da expansão marítima européia e a organização social e cultural tupinambá. Em seguida relata as razões do patético e rápido genocídio dos tupinambás - enganados, combatidos, derrotados, escravizados e destruídos pelos colonizadores lusitanos.