"Em The Ethical Primate, Mary Midgley, “uma das mais importantes canetas críticas do Ocidente”, de acordo com o Times Literary Supplement, aborda a questão fundamental da liberdade humana. Cientistas e filósofos acharam difícil entender como cada ser humano pode ser uma parte viva do mundo natural e ainda ser livre. Midgley explora suas respostas a esse aparente paradoxo e argumenta que nossa origem evolutiva explica por que e como a liberdade e a moralidade humana surgiram."
A filósofa sempre esteve na linha de frente a refutação de ideologias, e uma em especial: cientificismo.
A filósofa toma uma perspectiva pouco compreendida, ainda que sedimento do senso comum: e se a moralidade for natural?
Nesta argumentação questões sobre mente e corpo e a rejeição ao dualismo metafísico e metodológico são apresentadas. Midgley foi uma das mais críticas de Dawkins, em vários campos da discussão da na moral e na ciência.
A filósofa é profunda conhecedora dos critérios e compromissos de uma explicação científica, por isto entra em diálogo, tanto na objeção como quanto a busca de apoio.
Mas sua escrita possui uma densidade que esquema a sutileza de sua escrita. Seus argumentos se reforçam no conjunto da obra, possuem argumentos simples e ilustrações que o leitor movido por curiosidade não ficará perdido das informações e argumentos, só com o tempo perceberá o quanto se revela em sua obra.
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