Faz pesquisa com policiais militares e verifica se há a predominância de pelo menos um tipo psicológico entre eles e quais as conseqüências decorrentes para a instituição e para a comunidade. Os voluntários participantes da pesquisa são 184 recrutas e 149 policiais veteranos de vários batalhões da cidade de São Paulo, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 41 anos, nos quais aplica o teste Myers-Briggs Type Indicator (MBTI). Paralelamente, faz uma pesquisa-piloto sobre auto-imagem de policial com 24 voluntários veteranos para se determinar o perfil idealizado. Os resultados revelam a existência de um tipo modal e de alguns tipos predominantes na corporação policial, bem como a ausência de outros tipos. A pesquisa de auto-imagem mostra dados que comprovam os pressupostos referentes a tipologia junguiana e a sua influencia na escolha profissional dos voluntários. Correlaciona os resultados encontrados com o histórico da policia militar de São Paulo e os problemas decorrentes de sua atuação na comunidade. Verifica que a escolha pela instituição de um tipo psicológico modal é determinada histórica e politicamente, e que esta predominância tipológica e determinante dos conflitos que existem entre PM e comunidade. Ressalta a contribuição que a tipologia de Jung pode trazer para a área organizacional, e aponta sugestões para a melhoria dos serviços oferecidos pela policia a comunidade.