O ano é 1911. Uma manhã ainda fria de setembro em Porto Alegre. Quatro imigrantes estrangeiros cometem um desastrado assalto na quadra mais movimentada da Rua da Praia. Eles correm em fuga a pé pelas ruas, enquanto são perseguidos por centenas de populares e policiais. Roubam uma carruagem de aluguel. Seqüestram um bonde. Rendem um leiteiro. Cenas inéditas para a capital gaúcha até então. O crime tumultua a cidade e vira o centro das disputas políticas e jornalísticas. Em torno dele, movimentam-se republicanos e federalistas, católicos e positivistas, socialistas e anarquistas na defesa de suas convicções. Em menos de dez dias do acontecimento, estréia um filme sobre o episódio. A história real está contada em detalhes no livro Tragédia da Rua da Praia (Libretos, 304 págs.), do jornalista Rafael Guimaraens, com financiamento do Fumproarte e apoio da Copesul.
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