Trágica e Bela

Trágica e Bela Lúcia Araújo


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Trágica e Bela


Uma Viagem Pelas 1001 Faces da Pérsia e do Irã




A atual República Islâmica do Irã ― antiga Pérsia ― representa um grande mistério para o mundo ocidental. Muitas vezes intriga, outras apavora, sempre surpreende. Protagonista estratégica da geopolítica do Oriente Médio, a nação iraniana é uma das civilizações contínuas mais antigas do mundo e um dos berços de algumas das maiores realizações da humanidade. Entre contribuições admiráveis em todos os campos ― da medicina de Avicena à poesia de Khayyam, Hafez e Rumi; da espetacular arte dos tapetes à música, da primeira declaração dos direitos humanos à vencedora do prêmio Nobel da Paz; das miniaturas à refinada cinematografia; dos fundamentos de Zaratustra aos pilares do xiismo ― esse é um país de 1001 faces. É na textura do universo de que é feita a cultura persa que a jornalista Lúcia Araújo mergulha, a partir de suas próprias vivências e viagens, para revelar um país tão fascinante quanto desconhecido. Como ela própria assevera: “O aporte científico e cultural da Pérsia para a humanidade é tão extraordinário quanto desconhecido. A contribuição para a beleza do mundo é infinita. É disso que trata este livro.”

O regime dos aiatolás iranianos está na meia-idade, um capítulo de uma civilização bimilenar. Eu estive lá quando explodiu a revolução de Khomeini em 1979, no início de uma carreira jornalística em que política internacional era minha religião. Na verdade, “não estive lá”. Sempre estive nas redações, nas bancadas de estúdio de TV e no conforto do lar, acompanhando o épico iraniano. Sempre li muito sobre o Irã. Garoto, ficava fascinado com a cobertura da finada revista Manchete sobre o perverso glamour do xá Reza Pahlavi e da imperatriz Farah Diba (e, como o filho do casal, meu irmão também nascido em 1960 ganhou o nome de Ciro). Eu não li apenas as manchetes. Tenho prateleiras de livros sobre o Irã. Agora, a biblioteca está enriquecida com o relato de Lúcia Araújo. Como eu, Lúcia esteve lá. Leu de forma abusada sobre o Irã, leu com curiosidade incansável para decifrar os mistérios e remover o véu da mistificação. E como ela diz, o Irã é um país de “1001 faces”. O fascínio de Lúcia não é sinônimo de deslumbramento de turista de primeira viagem a bordo de um tapete voador. Afinal, ela esteve lá mesmo, é viajada. Lúcia conhece o Irã, e agora, na volta de suas excursões e incursões, ela sabe traduzir com densidade e fluência aquela sociedade para todos nós. Um dia, eu estarei lá mesmo, mas estou feliz por esta viagem ao Irã em que Lúcia foi minha guia. ― Caio Blinder, Jornalista

Comunicação / Literatura Estrangeira / Não-ficção / Turismo e Viagens

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