Escrita por um profissional que reúne o perfil analítico de um historiador e a experiência de um conservador-restaurador de bens culturais móveis, esta obra tende a ser um marco para os estudos na área de Conservação-Restauração de papel no Brasil. Aqui se terá uma visão reflexiva acerca da preservação do patrimônio cultural brasileiro por meio do levantamento e análise da trajetória histórica da Conservação-Restauração de papel no País, desde a primeira década do século XX até os anos 2000.
Sua leitura proporcionará mais conhecimento sobre temas como as origens da conservação-restauração de papel no mundo (demarcando a forte presença do elemento sagrado e do caráter empírico nas primeiras tentativas); o surgimento da prática com bases científicas; a sua inserção no Brasil e, posteriormente, a criação do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional SPHAN, passando pela ação pioneira de figuras como o Prof. Edson Motta e culminando na consolidação da prática no Brasil ao longo das décadas de 1980, 1990 e 2000.
Trata-se de uma leitura obrigatória para estudiosos do tema ou para leitores comuns que queiram conhecer a maneira como um país como o Brasil lida com sua riqueza cultural em suporte de papel.