Os padrões de transliteração utilizados no Brasil, eram adequados a leitores do alemão, do inglês, do espanhol, idiomas que também fazem uso dos caracteres latinos, mas não adequados ao leitor do português, uma vez que não há correspondência plena entre os valores fonéticos dos caracteres latinos nesses idiomas. Respondendo a essa necessidade, foi constituída uma comissão em torno do centro de estudos judaicos e do programa de pós-graduação em língua hebraica, literatura e cultura judaicas da FFLCH/USP, com o propósito de elaborar um padrão de transliteração do hebraico adequado ao leitor brasileiro. Esta publicação é o resultado do trabalho da comissão, e constitui uma primeira proposta; ou seja, espera-se que o padrão proposto seja utilizado durante certo tempo, e depois revisado, incorporando-se as sugestões e críticas que tiverem surgido em decorrência dessa primeira fase de utilização.