Tréguas e Epifanias no Precipício

Tréguas e Epifanias no Precipício Arlindo Gonçalves


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Tréguas e Epifanias no Precipício





Avenida Celso Garcia, zona leste da cidade de São Paulo. Marcos descobre um boteco e o apelida de Bar Precipício. Lá, se interessa pelas histórias de vida de seus frequentadores – muitos relatos comoventes, outros tantos engraçados. Entre o balcão e as mesinhas do bar, cervejas, destilados e fumaça de cigarro – quando ainda era possível fumar em recintos fechados e de uso coletivo –, Marcos testemunha e narra histórias como a de dona Joana, alcoólatra, analfabeta e marcada por uma tragédia familiar; Nena, sempre embriagada e em desavenças com Aragão, o balconista que a serve a contragosto; o corintiano padre Horácio e os briguentos irmãos Buonarroti, italianos palmeirenses; Luxor, poeta frustrado pelo ineditismo de seus escritos; o estranho casal Dinamarca e Vinte Gramas; o melancólico Barbosa e sua trajetória de exclusão e violência doméstica. Ao longo das novelas que compõem este livro, um segundo narrador conta o que sabe sobre Marcos. Dois Natais são marcantes para a compreensão do universo particular de excluídos da sociedade, que encontram em um velho, sujo e esquecido botequim paulistano, não um precipício de onde possam pular e encerrar suas vidas, mas um seio acolhedor em que desabafam, são autênticos, aliviam e expandem suas existências.

Literatura Brasileira

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Marcelo Amado
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24/08/2019 17:41:16

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