Em tempos nos quais a Poesia tem sido tão vilipendiada em nome da liberdade – seja temática ou estrutural –, falar de formas fixas soa anacrônico para a maioria dos leitores. Elas seriam a antítese da emoção e da humanidade que a poesia livre oferece. [...] A forma fixa, em verdade, instiga a criatividade do poeta e, com a prática, torna-se uma grande aliada da criação poética.
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O primeiro volume [desta série] resgata uma forma fixa ainda muito praticada, tanto no Brasil quanto em Portugal, e que é tipicamente de nossa língua portuguesa: a trova (ou quadra, como chamam do outro lado do oceano), tão presente em nossa cultura popular e carinhosamente guardada em nossa memória afetiva desde os primeiros contatos com a poesia na infância.
- Robertson Frizero
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