Tudo o que posso te contar

Tudo o que posso te contar Cecilia Madonna Young


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Tudo o que posso te contar





Cecilia Madonna Young estreia na literatura com um livro ácido e divertido sobre as angústias e sonhos da gen z.


Adesivos de estrelinhas brilhantes colorindo uma caixa de antidepressivo, pensamentos suicidas entremeados com uma vontade imensa de viver loucamente, colagens com poemas de Leonard Cohen ou de Shakespeare. Fomentar a densidade da vida ao ouvir músicas de Fiona Apple, mas também tomar um porre ao som de 5 Seconds of Summer. Maratonar os versos alegres de Glee ou os diálogos ácidos de Succession? É inegável: a tal gen z está crescendo. Mas e daí?

Bom, para compreender a si mesmo é importante, primeiro, se ouvir. E, para entender o outro, deixá-lo falar. Ao falar de si, Cecilia Madonna Young proporciona em seu livro de estreia uma divertida, ácida, sarcástica e colorida viagem ao imaginário de toda uma geração. O que ela faz aqui é nos oferecer um olhar para um feed secreto, um shameless oversharing, de seus pensamentos acerca de transtornos como depressão, ansiedade e anorexia nervosa, mas também momentos de êxtase, como encontrar sem querer seu ídolo, além de pequenas epifanias – enquanto dirige ouvindo Lorde no volume máximo. Ah, e não podemos esquecer os relatos sobre como enfrentar o luto da partida da mãe, ou sobre como sobreviver – depois de quase dois anos de isolamento social – a uma festa universitária repleta de semiconhecidos.

Ok, crescer dói. Então, dividir a experiência com os outros pode ser uma boa ideia. Compartilhar o peso da existência é capaz de fazer com que nos sintamos menos solitários, mais conectados. Cecilia Madonna Young assume a herança de encarar o tragicômico da vida com irreverência e humor. Além disso, devolve para quem a lê um caloroso abraço e, mesmo que as coisas sejam estranhas, a certeza de que não estamos sozinhos nessa.

Biografia, Autobiografia, Memórias

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Vida perfeita como ela não é
on 29/1/24


Cecilia, a autora, é filha de Fernanda Young, uma das maiores gênias que o Brasil teve, e nos deixou recentemente e precocemente. Cecilia criou uma obra de arte. Seu livro, feito a partir de uma autoanálise do seu diário escrito desde o perecimento de sua mãe. São escritos de 2019 - 2022, se não me engano, que Cecilia, em 2023, lê e compara como está se sentindo com relação ao que sentia antes. Durante as reflexões, ela expõe muitos episódios ocorridos com ela como questões com o cor... leia mais

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Roberto
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Roberto
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