Cinco anos após a publicação da sua primeira coletânea poética, Matheus Peleteiro traz, em edição especial, parte da reunião dos poemas nela publicados, acrescida dos melhores poemas que, inicialmente, fariam parte de uma trilogia, mas acabaram sendo omitidos pelo amadurecimento da sua escrita.
Mesclando diferentes fases de experimentações e concretizando a formação de um poeta, o livro se consagra como um verdadeiro exercício de expurgo das ideias que atormentam a mente de um poeta, passeando, é claro, por temáticas sociais e sentimentais, com o vigor do descobrimento da palavra que incita o anseio de mudar o mundo.
Assim, com o mesmo objetivo de edificar a sua escrita como válvula de escape, Tudo que arde em minha garganta sem voz ressurge para afirmar e documentar que as aflições de Peleteiro existem melhor nas palavras, pois, somente através delas, aquilo que lhe emudece a voz encontra um meio de ecoar.
Poemas, poesias